Londres, 05/04/2019 - Os valores do mercado mundial de açúcar sofreram pressão renovada em março dos superávits globais fundamentais para a safra 2018/19, segundo a Organização Internacional do Açúcar (OIA). Em relatório mensal divulgado há pouco, a instituição salientou que houve perdas tanto nos preços da commodity bruta quanto nos do açúcar refinado no mês passado na comparação com fevereiro.
A entidade que tem sede em Londres identificou que os preços à vista do açúcar bruto (medidos pelo preço diário da ISA) começaram março em 12,92 centavos de dólar por libra-peso, caíram para 12,42 centavos de dólar por libra-peso antes de melhorarem para a mais alta cotação do mês, em 13,06 centavos de dólar por libra-peso, em 18 de março. Os preços caíram abaixo de 12,75 centavos de dólar por libra peso até o final do mês, resultando em uma média mensal de 12,71 centavos de dólar por libra peso, uma queda de 2,0%, ou de 12,96 centavos de dólar por libra peso na comparação com fevereiro.
A OIA constatou que, durante a maior parte de março, o Índice de Preços do Açúcar Branco (ISO) seguiu um caminho semelhante, mas a correção de queda no final do mês foi mais acentuada. A cotação do refinado começou o mês em US$ 348,05 por tonelada, mas caiu para US$ 329,95 por tonelada no dia 29 de março. A média mensal foi de US$ 341,27 por tonelada, uma queda de 2,5% em relação aos US$ 349,93 por tonelada do mês anterior. (Célia Froufe, correspondente - celia.froufe@estadao.com)