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17/05/2018 18:15

Arremate a um clique: 10 anos de leilão eletrônico


(DINO - 17 mai, 2018) - A maior prova de que a tecnologia promove mudanças profundas na sociedade e nos negócios é que atinge até mesmo mercados mais tradicionais. No caso dos leilões, a lei brasileira que regula o setor é de 1932 (O Decreto-lei 21.981) e, desde então, houveram poucas modificações, porém uma delas foi muito significativa: o início dos arremates eletrônicos.O inícioEssa modalidade de venda chegou ao mercado brasileiro em 2008 com a Zukerman Leilões, período em que a economia brasileira registrava estabilidade e crescimento, o que impulsionou vários setores, inclusive o imobiliário. Atrelado ao boom da internet desde o começo do século, promoveu um maior acesso à informação que beneficiou significativamente os leilões, até então procurados por investidores e advogados com conhecimentos técnicos sobre o processo. A fim de levar as ofertas para um grupo cada vez maior de consumidores, surgiram os leilões on-line, que podem ser realizados de forma completamente remota. Neles, os interessados nas propriedades conseguem, por meio de prévio cadastro e habilitação, participar dos pregões nas plataformas web em tempo real, dando lances e acompanhando as vendas. Quando os leilões eram apenas presenciais, era comum que as pessoas marcassem viagens para garantir sua participação, precisando se planejar com antecedência para conseguir hospedagem e passagem. Isso acontecia mesmo com o risco de o pregão ser cancelado, o que poderia ocorrer até poucos minutos antes do seu início por meio de uma liminar judicial. Virada de chave e expansão dos negóciosCom a flexibilidade de participação e facilidade para ter informações sobre os trâmites, a internet foi um recurso essencial para as empresas leiloeiras divulgarem as ofertas. A possibilidade de atualizar rapidamente seu catálogo de bens disponíveis foi uma vantagem para as companhias, que expandiram seu público consumidor e aumentaram suas vendas. Para o comprador, é possível avaliar e planejar melhor onde deseja investir. Apenas em 2017, a Zukerman Leilões registrou mais de 90% de vendas em leilão eletrônico, e esse número tende a crescer nos próximos anos. Com esse potencial de expansão, a digitalização se mostra cada vez mais necessária, assim como tomar alguns cuidados para manter a eficiência e promover constantes aprimoramentos. É essencial investir no desenvolvimento de softwares e tecnologias que armazenem informações e tenham estruturas seguras, priorizando sempre a experiência do usuário, com uma interface amigável e ágil.Próximos passosA internet virou uma ferramenta valiosa não só para os leiloeiros, mas para os órgãos reguladores também. É muito mais fácil auditar, pois tudo fica registrado no site em que o leilão acontece. Comprar online é um marco das últimas décadas e a tendência é continuar no centro das atenções, uma vez que, segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o e-commerce brasileiro vai movimentar R$ 69 bilhões esse ano. Os leilões de imóveis devem acompanhar a movimentação desse mercado, sendo que a modalidade eletrônica continuará representando a maior parte das vendas de propriedades nos próximos dez anos. *André Zukerman é diretor da Zukerman Leilões, empresa referência em leilões imobiliários. https://www.zukerman.com.br/

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