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DINO - 21 ago, 2017) - O produtor irlandês David Mcloughlin tem um currículo invejável. Ele já trabalhou no lançamento de discos de ninguém menos que White Stripes, Public Enemy, Nação Zumbi, Tom Zé, entre muitos outros nomes conhecidos mundo afora. Atualmente, vivendo no Brasil e à frente da Brasil Calling, Mcloughlin ajuda artistas e bandas brasileiras a promover suas composições em rádios e blogs na Europa, Estados Unidos, Japão e Austrália. Ele será apenas um dos nomes que estarão em Santa Rita do Sapucaí, cidade sul mineira localizada cerca de 200 km da capital paulista, para o Hack Town 2017. O evento acontece no feriado prolongado de 07 a 10 de setembro. Os ingressos são limitados e estão à venda no site oficial (
www.hacktown.com.br)."Muita gente pensa no Hack Town apenas como um evento de tecnologia ou economia criativa", lembra Carlos Henrique Vilela, um dos organizadores. Segundo ele, o mercado musical é assunto de uma das principais frentes do festival, e tem como objetivo ajudar a impulsionar a cena independente brasileira, principalmente do Sul de Minas. "Além das palestras e mentorias", destaca Vilela, "haverá também showcases de selos independentes, como do renomado Balaclava Records, que também promoverá um painel com um dos seus fundadores, Fernando Dotta". Artistas e bandas locais de expressão nacional, como Patronagens Band, Zamat, King In The Belly, entre outros, também participarão dos showcases. Além disso, estarão presentes no evento diversos organizadores de festivais. "Três exemplos", lembra Vilela, "são a Juliana Laguna, uma das responsáveis pelo projeto Sofar Sounds no Brasil, o Erick Omena, curador do festival Noites do Norte, de Manaus, e o Mauricio Soares, responsável por trazer ao Brasil o principal evento de música eletrônica do mundo, o Tomorrowland.Outro nome de peso que estará no Hack Town 2017 é o produtor Pena Schmidt que, curiosamente, formou-se em eletrônica em Santa Rita do Sapucaí há décadas e agora retorna à cidade para compartilhar com os novos nomes da música um pouco da sua vasta experiência. Schmidt ficou famoso por descobrir e lançar algumas das principais bandas da cena nacional nos anos 80, como Titãs e Ultraje a Rigor. Hoje, trabalha com inovação no mercado musical, orientando bandas e startups do segmento. "Além da orientação de produtores", afirma Vilela, "a programação também inclui apresentações de ferramentas essenciais no desenvolvimento de carreira, divulgação, monetização e, principalmente, na questão do marketing digital". Para isso, contará com nomes como Julio Mossil, produtor do Rapper Rashid; Ygor Aléxis, criador do selo Rockambole; Sheyna Adamo Attar, sócia da SAA Produções Multiculturais; Danrley Calabrezi, especialista em conectar artistas e marcas; Bernardo Ruas, do Palco MP3, maior serviço de streaming do país; entre outros.Além das palestras, o Hack Town também proporcionará um momento ímpar aos interessados no assunto, com o workshop "Capacitação artista-empresa". O encontro, que será realizado no último dia do evento, vai auxiliar no planejamento de carreira dos artistas presentes, com a orientação de ninguém menos que o saxofonista Marcelo Coelho, ícone do Jazz brasileiro, e do seu sócio na primeira aceleradora de artistas do país, a Acelerarte, Thiago Lobão. A programação completa do Hack Town 2017 está disponível em
www.hacktown.com.br.
