Rio, 09/10/2018 - O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) disse que não tem que discutir plano de governo com o seu adversário, Fernando Haddad (PT), porque o petista "é um fantoche e que toda decisão que ele tem que tomar tem que ir para Curitiba conversar com o presidiário". A declaração foi dada na frente da casa do empresário Paulo Marinho, onde o parlamentar passou esta terça-feira gravando vídeos de campanha eleitoral.
O candidato citou um suposto vídeo de Haddad em que, segundo ele, o petista teria dito que o ex-presidente Luiz Inácio Lula iria subir a rampa com ele. "Será que queremos de volta todos aqueles que, no governo do PT, mergulharam o Brasil na mais profunda crise ética, moral e econômica? Como é que fica o Brasil perante o mundo elegendo o cara que pede bênção para presidiário, que tem uma infinidade de processos contra ele? Imagine os derrotados do PT ocupando ministérios. Quem vai ser o ministro da Defesa? O João Pedro Stédile? Quem vai ser o chefe da Casa Civil? José Dirceu? Será que nós queremos isso para o Brasil?", disse.
Bolsonaro afirmou também que recebeu "informes" de que o DEM desejaria fechar apoio a ele, mas que nada foi oficializado. "Independentemente de lideranças, muitos parlamentares e representantes de setores da sociedade tem declarado apoio a mim", disse. O candidato informou que ainda não fechou seus ministros, caso seja eleito. "Tem muita vaga sobrando ainda", disse. (Constança Rezende)