Agronegócios
05/08/2022 08:32

EUA: lucro da Corteva fica estável no 2TRI22, em US$ 969 milhões


São Paulo, 05/08/2022 - A empresa de sementes e agroquímicos Corteva, dos Estados Unidos, obteve lucro de US$ 969 milhões, ou US$ 1,33 por ação, no segundo trimestre deste ano, disse a companhia nesta quinta-feira, após o fechamento do mercado. O resultado ficou em linha com o verificado em igual período do ano passado, de US$ 970 milhões, ou US$ 1,31 por ação. Em termos ajustados, o lucro passou de US$ 1,40 para US$ 1,64 por ação. A receita líquida aumentou 11,1%, para US$ 6,252 bilhões. Analistas consultados pela FactSet esperavam lucro ajustado de US$ 1,44 por ação e receita de US$ 6,08 bilhões.

A Corteva disse esperar encargos de reestruturação de US$ 400 milhões até o segundo trimestre de 2023, já que planeja sair de certos locais e linhas de produtos. No segundo trimestre de 2022, houve encargos de reestruturação de US$ 68 milhões, dos quais US$ 45 milhões estiveram relacionados à decisão da companhia de deixar a Rússia. Segundo a Corteva, essas e outras ações decorrentes das análises estratégicas de portfólio devem gerar economia de mais de US$ 200 milhões até 2025.

Na América do Norte, as vendas líquidas aumentaram 6%, para US$ 4,08 bilhões. Na América Latina, o aumento foi de 42%, para US$ 833 milhões. Em termos orgânicos, as vendas cresceram 6% na América do Norte e 35% na América Latina.

Na divisão de produtos para proteção de lavouras, as vendas líquidas aumentaram 25% no segundo trimestre, para US$ 2,305 bilhões. Essa alta refletiu um aumento de 14% no volume de vendas e de 14% nos preços. Esses aumentos foram parcialmente compensados por impactos desfavoráveis do câmbio e do portfólio, disse a Corteva em comunicado.

No segmento de sementes, as vendas líquidas da Corteva aumentaram 4%, para US$ 3,947 bilhões, refletindo um crescimento de 7% nos preços, uma queda de 1% no volume e um impacto desfavorável de 2% do câmbio. Na América do Norte, as vendas de sementes subiram 4%, para US$ 3,235 bilhões. Na América Latina, houve queda de 12%, para US$ 206 milhões.

"As perspectivas para a agricultura permanecem robustas, apesar da recente volatilidade dos preços das commodities", disse a Corteva. "A companhia espera demanda recorde por grãos e oleaginosas em 2022, o que deve sustentar os preços das commodities, uma vez que os estoques finais permanecem sob pressão." Segundo a empresa, com o aumento dos custos de insumos, os clientes devem dar prioridade à tecnologia para maximizar o retorno.

A companhia elevou seu guidance de receita líquida para o ano para um intervalo de US$ 17,2 bilhões a US$ 17,5 bilhões, de uma faixa entre US$ 16,7 bilhões e US$ 17 bilhões anteriormente.

(Com informações da Dow Jones Newswires)
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