Chicago, 16/02/2018 - Os futuros de soja, milho e trigo tendem a abrir sem uma tendência definida nesta sexta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). Na soja, os investidores seguem focados no desempenho climático da América do Sul. Ontem, a oleaginosa chegou à quarta elevação consecutiva por esse motivo. O Commodity Weather Group já estima que dois terços da safra argentina provavelmente sofrerão pelo estresse quente e seco nos próximos 10 dias, antes de alguma chance de chuva, fator que mantém o viés de alta nos negócios.
Já o milho sente as pressões climáticas semelhantes às da oleaginosa, mas também é direcionado pelos contratos do petróleo, que seguem sem direção definida nesta sessão. Nos Estados Unidos, o cereal é matéria-prima para a produção de etanol, diretamente influenciado pelas cotações externas do combustível fóssil. Na ponta da demanda, constantemente aquecida para o grão norte-americano, exportadores do país reportaram, há pouco, vendas de 116 mil toneladas da safra 2017/18 para o Japão, o que pode dar um impulso positivo para os preços em Chicago.
No trigo, o mercado corrige altas que vieram apoiadas ao mercado de milho e um viés baixista pode vir do amplo abastecimento do cereal no mercado externo. Compradores da Jordânia têm ido a mercado para comprar trigo, porém só aceitam propostas a preços considerados baixos pelo país.
No overnight, o vencimento março da soja ganhou 1,25 cent (0,12%), a US$ 10,25 por bushel. O milho para março ficou estável, em US$ 3,6775 por bushel. Enquanto igual vencimento do trigo perdeu 3,75 cents (0,81%), a US$ 4,58 por bushel. Fonte: Dow Jones Newswires.
