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Harris X Trump: cara ou coroa?

Ainda paira sobre o mercado o colossal erro das pesquisas eleitorais em 2016

28 de agosto de 2024

Por André Marinho

Há pouco mais de um mês, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump era franco favorito para vencer as eleições de novembro. O candidato republicano havia acabado de ser alvo de uma tentativa de assassinato, ao mesmo tempo em que o então rival democrata, o presidente Joe Biden, era questionado quanto a capacidade de seguir na disputa no auge de seus 81 anos.

Mas aí Biden desistiu da reeleição, abriu caminho para a vice-presidente, Kamala Harris, e mudou o jogo. As intenções de votos não nos deixam mentir:

20 de julho:
Trump – 47,8%
Biden – 44,8%

28 de agosto
Harris – 48,3%
Trump – 46,6%.

Fonte: Real Clear Polling

A reviravolta altera os cálculos em Wall Street, onde investidores já começavam a precificar um segundo mandato de Trump e agora surfam no “Momento Harris”, como a correspondente do Broadcast em Nova York mostrou em reportagem nesta semana. O Goldman Sachs já vê uma chance implícita maior de a vice-presidente chegar à Casa Branca.

Afinal, o avanço de Harris já é perceptível até nos chamados “Estados-pêndulo”, que não têm preferência partidária definida e, assim, definem o desfecho do Colégio Eleitoral. O Broadcast mostrou a evolução das respeitadas pesquisas da Siena College com o The New York Times: Harris agora lidera em Arizona e na Carolina do Norte, mas também ganhou força na Georgia e em Nevada. No importante Meio Oeste, vantagem para ela em Michigan, Pensilvânia e Wisconsin.

Mas e se a “onda Harris” se provar uma simples marola?

Ainda paira sobre o mercado o colossal erro das pesquisas eleitorais em 2016, quando a democrata Hillary Clinton parecia a caminho de se tornar a primeira mulher presidente, mas acabou derrotada pelo próprio Trump. Quatro anos depois, o triunfo de Biden foi bem mais tímido do que as sondagens sugeriam.

Sinais de piora da economia americana ainda podem complicar os planos de Harris, que inevitavelmente é considerada herdeira do atual presidente. Vale lembrar que o relatório de emprego, o chamado payroll, de julho deu sinais de uma incipiente deterioração do mercado de trabalho, com inesperado avanço do desemprego. Por outro lado, o esperado corte de juros do Federal Reserve (Fed) no mês que vem pode fornecer um respiro às condições financeiras

E tem mais: a campanha mal começou. Veja só a extensa agenda do que está por vir:

10 de setembro: debate Harris-Trump na ABC News
16 de setembro: começa a votação antecipada na Pensilvânia
25 de setembro: data proposta pela campanha de Trump para um 2° debate com Harris
1° de outubro: debate entre os candidatos à vice-presidência
5 de novembro: dia da eleição

É por isso que o chefe-global de risco-país da BMI, unidade de pesquisa da Fitch Solutions, prefere recorrer a uma metáfora dos jogos para definir o estado atual da corrida americana: “É um cara ou coroa. Há uma chance de 50%-50% de cada partido vencer”, definiu Cedric Chehab.

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