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Por Cícero Cotrim e Daniel Tozzi Mendes O Banco Central parece decidido a fechar o cerco contra vazamentos das reuniões entre os diretores da autoridade monetária e economistas do mercado financeiro. Concebidos para orientar o BC na formulação dos Relatórios Trimestrais de Inflação (RTI), esses encontros são termômetros para os […]
11 de outubro de 2024
Por Cícero Cotrim e Daniel Tozzi Mendes
O Banco Central parece decidido a fechar o cerco contra vazamentos das reuniões entre os diretores da autoridade monetária e economistas do mercado financeiro.
Concebidos para orientar o BC na formulação dos Relatórios Trimestrais de Inflação (RTI), esses encontros são termômetros para os diretores entenderem a avaliação de bancos, corretoras e consultorias sobre a situação da economia e, eventualmente, sobre a própria atuação da autoridade monetária.
As reuniões são fechadas à imprensa. O BC pede confidencialidade aos economistas que são formalmente convidados para os encontros em São Paulo e no Rio de Janeiro. Apesar disso, é comum comentários e as discussões vazarem para a imprensa.
Até fevereiro deste ano, os encontros eram trimestrais. Desde aquele mês, como estratégia para evitar esses vazamentos – diga-se de passagem, no entendimento de alguns economistas e da imprensa -, o BC passou a fazer reuniões mensais. E mais: reduziu o número de participantes em cada uma. Conseguiria, assim, inibir os comentários para além das paredes da autoridade monetária, ao reduzir as disponibilidades de fontes ou facilitar a identificação de quem falasse algo após os encontros.
Mas não deu certo. Jornalistas são insistentes e estão sempre à caça de uma boa história, que faça a população chegar mais perto das decisões que a afetam. O BC não se deu por vencido e, agora, os encontros são semanais. Cada um no seu papel.
E o que diz o BC? Que o objetivo é captar o sentimento e as projeções do mercado em diferentes momentos do trimestre e que um número menor de economistas aumenta o tempo de fala de cada um.
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