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14/06/2017 18:37

Central Nacional Unimed investe em curso de cuidadores de idosos


São Paulo, SP--(DINO - 14 jun, 2017) - Cento e cinquenta pessoas já concluíram o curso de Cuidadores de Idosos da Central Nacional Unimed, desde a primeira turma, em 2014. "Devido ao sucesso desta capacitação, vamos reformular sua metodologia para que tenha abrangência nacional, promovendo a empregabilidade e melhorando a qualidade dos cuidados prestados aos idosos", revela Alexandre Ruschi, presidente da Central Nacional Unimed.Realizado em São Paulo, em parceria com o Grupo Vida, Amor e Riso, o curso já formou seis turmas de profissionais. São 100 horas de formação, divididas em aulas teóricas e estágio em clínicas cadastradas.Uma das experiências proporcionadas pelo Curso de Cuidadores é a simulação das limitações provocadas pela idade avançada. Por exemplo, os olhos dos alunos são vendados para que percebam de que forma as deficiências visuais dificultam as atividades do dia a dia. E as pernas são amarradas, simulando limitações de locomoção mais frequentes nos idosos.O curso faz parte do Unimed Ativa, um dos programas coordenados pela área de Responsabilidade Socioambiental da cooperativa, destinado ao bem-estar e à qualidade de vida das pessoas com mais de 60 anos. Inclui um espaço, na zona leste de São Paulo, para atividades físicas, palestras e acompanhamento da saúde dos participantes.De acordo com projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2030, pela primeira vez na história o Brasil terá mais idosos (com 60 anos ou mais) do que crianças. Estima-se que 25% a 30% dos idosos necessitem de cuidados de terceiros.Tramita na Câmara Federal projeto de lei que regulamenta as profissões de cuidador (de idosos, de crianças, de pessoas com deficiência e de pessoas com doenças raras).Depoimentos Pelo menos a metade dos alunos que faz o Curso de Cuidadores consegue vaga no mercado de trabalho. Outros já atuam na área e fazem o curso para aperfeiçoamento profissional. Paulo Augusto Vieira, por exemplo, se sente muito mais preparado, agora, para conseguir emprego na área."Há mais de 10 anos, cuidei de um ex-sogro, mas nunca atuei profissionalmente nesta área. O curso foi uma lição de vida, pois passamos a compreender o mundo dos idosos. O estágio nos deu uma vivência importante nesta atividade", salienta Vieira. Em questionário, ele deu nota 10 para a organização e a metodologia do curso.Felicidade define bem o sentimento de Marli Pereira da Silva. Dois sábados antes de concluir o curso, ela começou a trabalhar como cuidadora. Antes, era cozinheira. "Portas imensas se abriram. Moro no bairro de Pirituba, na zona oeste de São Paulo, e trabalho em Santo André, mas estou adorando a atividade", enfatiza Marli.Tanto Paulo quanto Marli elogiaram muito o conteúdo do curso e a didática da professora, Gisele Smith, responsável pela metodologia. O curso é ministrado por equipe multidisciplinar formada por arte terapeuta, assistente social, gerontólogo entre outros profissionais. Política e Estatuto do Idoso A preocupação com a mudança da pirâmide etária brasileira, com aumento expressivo do percentual de idosos na população, provocou, nos últimos anos, uma série de iniciativas para melhorar os cuidados e a qualidade de vida das pessoas com 60 anos ou mais.A lei nº 8.842, de 1994, criou o Conselho Nacional do Idoso e outras providências. Seu primeiro artigo estipula que a política nacional do idoso visa a assegurar os direitos sociais destes cidadãos, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade.Uma das características mais marcantes da política nacional do idoso é corresponsabilidade da família, sociedade e estado para assegurar a estas pessoas os direitos da cidadania, sua participação na comunidade e a defesa de sua dignidade, bem-estar e direito à saúde.Já o Estatuto do Idoso foi aprovado e sancionado em 2003. Ele é mais abrangente do que a Política Nacional do Idoso, porque, além de dar garantias à terceira idade, também instituiu penas rigorosas para quem desrespeitar ou abandonar estes cidadãos.O artigo 18 do Estatuto determina que "as instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às necessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, assim como orientação a cuidadores familiares e grupos de autoajuda"."A legislação brasileira para os idosos é ampla e bem completa, mas o país deve evoluir na definição de orçamentos específicos para ações educativas, de promoção à saúde, lazer e segurança destes cidadãos", salienta o presidente da Central Nacional Unimed.

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