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26/11/2018 13:32

Curso prático ensina advogados a atuarem no mercado de startups


Belo Horizonte/SP--(DINO - 26 nov, 2018) -
As evoluções tecnológicas estão mudando a forma como as pessoas se relacionam, trocam informações, compram, vendem, se locomovem, constroem negócios e as Startups são grandes atores dessa mudança. Segundo o censo Starse 2017 havia no Brasil, naquele ano, cerca de 9 mil Startups e 6 mil investidores. Ainda, de acordo com a Starse, a estimativa é que este ano o número de empresas Startups brasileiras já seja superior a 11 mil negócios.

As startups buscam resolver problemas em grande escala, criando soluções exponenciais. Incerteza, inovação, risco e escalabilidade, são palavras que caracterizam o cotidiano destas empresas, que possuem necessidades peculiares de gestão, comunicação, modelos de negócio, relacionamento entre colaboradores, captação de recursos, controle e análises de dados, bem como de soluções jurídicas.

Inclusive, as mudanças jurídicas, sejam no Direito em si, sejam nas características dos profissionais da área, historicamente não acompanham a tecnologia e a economia na mesma velocidade.

Na década de 1980, as maiores empresas do mundo se relacionavam ao ramo automobilístico ou de óleo e gás (Exxon Mobil, GM Motors, Mobil, Ford e Texaco, respectivamente). Naquele momento, o que possuía maior valor patrimonial era o imóvel próprio, o estoque e o maquinário. Eram esses pontos que o setor jurídico trabalhava para proteger. 

Por outro lado, no momento atual as maiores empresas do mundo estão relacionadas à tecnologia - Apple, Google, Microsoft, Facebook  - com a exceção da Coca-Cola. Neste momento, o que há de maior valor patrimonial para as empresas de tecnologia - entre elas as Startups - está no intangível, são bases de dados e propriedade intelectual - principalmente marca e softwares.  Este é o novo foco de proteção jurídica. 

O momento atual é classificado como a 4ª Revolução Industrial, com o desenvolvimento da Indústria 4.0, marcada pelos sistemas cibernéticos - que integram máquinas, coisas e seres vivos -, pela Era da Informação - na qual as pessoas, além de meras receptoras de dados e informações, passam também a contribuir e produzir novas ideias - e da Economia Digital - baseada em tecnologia e computação. 

Este cenário de grande crescimento de negócios inovadores e tecnológicos ainda é muito carente de advogados especializados e com a mentalidade adequada para criar as novas soluções jurídicas necessárias.

É um nicho a ser explorado, em uma realidade totalmente diversa do chamado mercado jurídico tradicional, no qual há um excesso de profissionais e faltam oportunidades. O Brasil tem cerca de 1 milhão de advogados registrados na Ordem dos Advogados do Brasil, um crescimento de 80,99% em 11 anos, mas a maioria desses profissionais permanecem atuando nos ramos tradicionais, fora dos mercados de tecnologia e inovação. 

O advogado Marcílio Guedes Drummond, sócio do Guedes Drummond Sociedade de Advogados, especialista em Startups e tecnologia afirma que a visão deste mercado foi fundamental para seu crescimento profissional. "Comecei a advogar em meados de 2013, no interior de Minas Gerais e logo vi que o mercado tradicional do direito estava saturado, com uma enorme concorrência. Somado a isso, sempre gostei de tecnologia, empreendedorismo, de um dress code mais informal e de evitar falar o 'juridiquês', que o cliente não entende. Me encontrei na tecnologia e nas Startups" - afirma Drummond.

A escolha parece ter dado certo. Em pouco mais de 5 anos, Marcílio Guedes Drummond expandiu sua atuação por todo o Brasil e criou unidades de seu escritório em Belo Horizonte/MG e em São Paulo/SP - mantendo ainda a primeira unidade, em Sete Lagoas/MG.

Ele aconselha novos advogados a entrarem neste mercado. "Atuo há mais de 4 anos nesse nicho e posso afirmar que é ainda carente de profissionais da área jurídica. É um verdadeiro Oceano Azul, longe dos disputados casos de Direito de Trabalho, Direito de Família, Direito Previdenciário, Direito Civil e demais ramos tradicionais, inclusive o empresarial tradicional. - afirma. 

Na visão de Marcílio Guedes Drummond são necessários três importantes passos para atuar neste mercado: abandonar o comportamento tradicional do advogado, falar e pensar como seus empreendedores e utilizar a técnica jurídica da forma correta - tanto pelo uso dos institutos jurídicos peculiares a esse mercado, quanto para adaptar às Startups os ramos tradicionais do direito. "Não se pode pensar dentro do tradicionalismo jurídico" - opina. 

 

Curso ensina advogados a atuarem com Startups e tecnologia 

A necessidade de novos advogados atuando com tecnologia e inovação e a visão da dificuldade de muitos colegas no mercado jurídico tradicional fez com que Marcílio Guedes Drummond criasse um curso prático voltado para esse público, além de fomentar iniciativas como o movimento Legal Hackers - do qual é um dos líderes no Brasil. 

O curso "Advogado de Startups" conta com 52 aulas e é ministrado 100% online, no formato EAD, com conteúdos práticos - inclusive modelos - e teóricos sobre os temas fundamentais para a atuação neste mercado.

Para que os alunos possam conhecer o curso é possível se inscrever gratuitamente para a Aula Inaugural, que ocorrerá no dia 29/11/18, às 20:00 horas, clicando aqui.

Nesta aula o aluno irá aprender: 

  • O que é a Advocacia 4.0 e como ela já está mudando o mercado.
  • O que é uma Startup, em qual dinâmica elas funcionam e como você deve se comunicar com seus empreendedores para ser aceito pelo mercado.
  • O porquê este mercado é uma grande oportunidade para a advocacia.
  • Qual é o panorama da tecnologia, da inovação e da economia no Brasil e na América Latina e porque agora é o momento ideal para ser um advogado de startups.
  • Quais são as características e ativos que o advogado deve possuir para aproveitar a grande oportunidade de começar agora a ser um advogado de Startups.
Para se inscrever diretamente para o curso completo "Advogado de Startups" basta clicar aqui.

 



Website: http://bit.ly/AdvogadoStartupsCurso

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