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12/12/2017 18:42

Segunda fase da Revolução Industrial representa a real inovação


São Paulo - SP--(DINO - 12 dez, 2017) - A terceira fase da "Revolução Industrial" que teve início na década de 1970 apresentou como principais inovações, a informática, o computador e seus derivados, como a Internet, telefonia móvel, novas possibilidades e métodos em comunicação, além de outras mudanças. Apesar de toda essa transformação, o Brasil ainda possui algumas barreiras da segunda fase da Revolução Industrial a vencer. Para facilitar essa discussão, devemos fazer uma breve revisão histórica sobre o que compreende cada uma das três fases da Revolução Industrial:

1ª fase (1770 até 1840): as principais inovações foram máquina a vapor e as estradas de ferro (o PIB do hemisfério norte começa a superar a soma dos PIBs da China e Índia);

2ª fase (1870 até 1900): as novidades mais relevantes foram o motor a combustão interna, eletricidade, água encanada e o sistema de esgoto;

3ª fase (1970 até dias atuais): as transformações fundamentais foram a informática e os computadores, baseados na física do estado sólido, diodos e tríodos.

Países desenvolvidos requerem inovação constante, e já sabemos que em termos de inovação o Brasil deixa muito a desejar para nações menos afortunadas e menos populosas. Quanto a "Inovação", as principais alterações e forças motoras da segunda fase da Revolução Industrial foram o motor a combustão interna, a eletricidade, o motor elétrico e o saneamento básico, questão que só foi completamente solucionada entre 1960 e 1970 na Europa e Estados Unidos. Essas alterações tornaram a vida urbana possível e mais saudável. Lá, esta segunda fase já passou! Eles acreditam que a segunda fase é um tema universal e que todos já passaram dessa fase. Porém, aqui no hemisfério sul, a pauta de "desenvolvimento humano" ainda precisa ser discutida. A sexta pandemia de cólera, em 1900, marcou a evolução da segunda fase na América do Sul, com obras e serviços de esgoto no Rio de Janeiro e Buenos Aires. Porém, o nosso país ainda não concluiu a esta etapa da "Revolução Industrial" e não existe perspectiva objetiva de quando isso será alcançado. Em discussões sobre o tema sobre "sustentabilidade", há promessas no ano de 2060 segunda fase será concluída na questão do saneamento básico.

Agora, em um exercício de consciência, caso tenhamos que escolher as inovações de algumas das fases da Revolução industrial, a 2ª fase se destaca pelos ganhos expressivos de produtividade e qualidade de vida, com reflexos até hoje, e que ainda não foram superados pelas demais fases. Ou seja, depois desta etapa, nenhuma outra inovação ou conjunto delas foi capaz de gerar tanta riqueza e impactos na vida das pessoas para o bem e para o mal. E é verdade, também, que muitos especialistas em estratégias futuristas, já começam a afirmar que o Hemisfério Norte se transformou no "Japão" onde não há mais progresso, espaço para aumento do consumo, apenas acomodação da produção de bens e serviços nos níveis atuais, mas sem grandes taxas de crescimento. Nesse patamar também está a maioria da Europa, enquanto a China está empenhada fielmente em completar a segunda fase.

Sendo assim, no caso de se "cancelar os benefícios de duas das três fases da Revolução Industrial" (como se isso fosse possível), e tivermos que escolher apenas as inovações de uma das fases, com quais inovações vocês ficariam?

Por Mario Mendes - Board of directors Olitel Brasil S/A, Add IT Solutions and Economic Community of West African States - ECCO BRAZIL

Website: http://www.olitel.com.br/

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