(
DINO - 03 ago, 2017) - Para quem acha que não existe inovação fora das principais capitais brasileiras, o Hack Town é uma surpresa e tanto. O evento, inspirado no norte-americano SXSW, ocupa o centro da pequena Santa Rita do Sapucaí, município mineiro de 40 mil habitantes, próximo à cidade de São Paulo, onde fica um reconhecido polo de tecnologia e startups. Serão centenas de atividades simultâneas abordando diferentes pontos de vista de assuntos ligados à criatividade, inovação, empreendedorismo, e às mudanças de comportamento resultantes da evolução tecnológica. Durante quatro dias, o Hack Town reunirá algumas das mentes mais inovadoras do Brasil e do mundo.O que mais impressiona é o nível dos palestrantes e o preço dos ingressos. Estarão lá nomes como Flávio Proença (Google), Bruno Delfino (Google), Ana Cortat (Hybrid Colab), Igor Saraiva (Hyper Island), Heloisa Neves (We Fab), Eric Fileno (Visa), Rodrigo Giaffredo (IBM), Luciano Freitas (Uber), Natalia Bonato (WeWork), Sergio Gama (IBM), Henrique von Atzingen (IBM), Mauricio Soares (Tomorrowland), Tom Moore (Mandalah), Mila Motomura (Moom), Thaysa Azevedo (Dervish), entre vários outros. Haverá até mesmo uma casa do Google com atividades e palestras para os participantes em ação inédita do gigante de tecnologia no Brasil. Tudo isso em quatro dias, por um ingresso único de apenas R$150,00. "É certamente a forma mais fácil de ter contato com este tipo de conhecimento, já que além do ingresso de preço acessível, a cidade de Santa Rita oferece opções bem em conta em hospedagem e alimentação", conta Marcos David, um dos criadores do Hack Town. Para transporte, frisa, "há um bom fluxo de ônibus de linha vindo de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e de cidades do interior paulista e mineiro. A proximidade da cidade de São Paulo, 220 km, também é um atrativo para quem vem de carro", completa.O Hack Town acontece no feriado prolongado de 07 a 10 de setembro de 2017. No primeiro dia, serão duas palestras principais no INATEL, Instituto Nacional de Telecomunicações. O segundo e o terceiro dia serão os mais intensos do evento, com mais de 200 palestras e debates acontecendo no centro da cidade em dezenas de locais intimistas como bares, restaurantes, escolas e hotéis. O último dia será de workshops e oficinas, para quem deseja se aprofundar em temas específicos. Além da programação oficial, haverá também uma série de atividades paralelas e não-oficiais, como feirinhas gastronômicas, happy hours, meetups, festas e até mesmo pequenos shows que pretendem apresentar novos talentos da cena independente do país aos visitantes e a profissionais do mercado musical. Para David, "a programação paralela, com atividades organizadas por outras pessoas, sem influência direta do Hack Town, é essencial para uma experiência única". Mas alerta, "vai ser preciso muita criatividade para atrair um público tão exigente em meio a tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo".Pelo formato pouco comum, pelo conteúdo diverso e pela possibilidade de imersão em uma cidade inusitada, o Hack Town é um evento que vem atraindo gente de diversas áreas: da publicidade à engenharia, das artes ao mundo dos negócios. A maioria dos participantes, segundo David, vem de São Paulo e Minas Gerais, mas há também público vindo de outras partes, incluindo cidades como Porto Alegre, Rio de Janeiro, Cuiabá, Belém, Fortaleza, Goiânia e até mesmo Buenos Aires, na Argentina.A programação oficial está disponível em
www.hacktown.com.br. "Mas ainda há palestras e workshops a serem divulgados, assim como a grade de horários, que lançamos às vésperas do evento", ressalta David. Para concluir, ele deixa a dica. "Os ingressos vendidos já superam as expectativas. Mesmo com a expansão que temos feito, devem chegar ao fim nos próximos dias". "Portanto", conclui, "esperar até o último momento talvez não seja uma boa ideia".
