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24/11/2022 13:55

Confiança do brasileiro atinge patamar otimista pela 1ª vez desde o início da pandemia


Aumento da confiança foi registrado em todas as regiões brasileiras e classes socioeconômicas. Curva ascendente se iniciou em maio de 2020



São Paulo, 24 de novembro de 2022 - O Índice Nacional de Confiança (INC) da Associação Comercial de São Paulo, indicador elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV), registrou 105 pontos em novembro e está em patamar otimista. O último registro nesse campo foi em janeiro de 2020. Anterior, portanto, ao fechamento da economia em razão das medidas de isolamento social adotadas pelos governos estaduais para conter o avanço do vírus da covid-19. A sondagem foi realizada com uma amostra de 1.700 famílias brasileiras, residentes nas capitais e cidades do interior.



A retomada da confiança, de acordo com a análise do economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, está baseada principalmente na melhora das expectativas com relação à sua situação financeira futura, e pela percepção cada vez menos negativa da situação atual.



“Esse otimismo se explica pela recuperação da atividade maior do que se esperava, que eleva a geração de postos de trabalho, e pelas diversas transferências de renda concedidas pelo Governo Federal, além da ampliação da margem de crédito consignado”, pontua Ruiz de Gamboa.



O INC cresceu 6,1% frente ao mês anterior 25% na comparação interanual.  A recuperação da confiança do consumidor se iniciou em maio do ano passado. De acordo com a amostra, todas as regiões brasileiras e classes socioeconômicas apresentaram aumento da confiança.



O economista pondera que, embora os consumidores estejam cada vez mais confiantes com a segurança no emprego, a percepção negativa das famílias em relação à sua situação financeira atual continua elevada.



“A melhora da percepção sobre a situação atual e o maior otimismo em relação ao futuro continuaram refletindo na maior proporção de entrevistados dispostos a comprar itens de maior valor, como carro e casa, bens duráveis, como geladeira e fogão, e para fazer investimentos”, conclui o Ruiz de Gamboa.

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