Rio de Janeiro, RJ--(
DINO - 30 ago, 2017) - O mercado de trabalho começa a apresentar uma leve melhoria e volta aos poucos a contratar mão de obra formal, mas parece que muitos trabalhadores ainda não acordaram e ainda sofrem os impactos dos momentos passados de recessão ainda maior.
Vejo muitos profissionais desistindo de procurar trabalhar formalmente, vários chegaram ao ponto de perder as esperanças em uma recolocação formal e partiram pra buscar por novas alternativas, sendo grande parte no mercado informal, ou seja, mesmo que os números de emprego em julho tenham sido os melhores dos últimos 4 anos e o aquecimento do mercado comece a já ficar aos poucos visível, a busca por um emprego formal ainda não é tão grande como já foi em tempos atrás, onde parece que o brasileiro se adaptou e se acostumou a viver dando um jeitinho para manter as contas.
De acordo com o Ministério do Trabalho, das cinco regiões de nosso país apenas o Sul ainda amarga resultados negativos, todas as outras regiões estão com números positivos de contratações em relação ao de demissões, a indústria da transformação e o comércio puxam esses dados pra cima, sendo os maiores responsáveis pela alta na criação de empregos formais, seguidos de perto pelos setores de serviços e o de agropecuária, mas mesmo com toda essa melhoria nos números, o volume de candidatos a postos oficiais de trabalho não vem crescendo paralelamente o que vai sustentando a tese de que muitos profissionais se adaptaram a novos modelos de trabalho ao ponto de deixarem de acreditar ou buscar por uma recolocação formal.
É fácil conseguirmos medir o sinal de melhoria do mercado, pegando como exemplo a área da construção que é referência em volume de contratações, a mesma estava a 33 meses com números negativos, mas já aponta números positivos que devem ser oficializados nos próximos dados do Ministério do Trabalho.
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