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18/02/2022 13:18

Mesmo mais caro, crédito é necessário para a sobrevivência de empresas


Natal/RN--(DINO - 18 fev, 2022) -
Em meio à crise financeira que se agravou nos últimos dois anos com a pandemia da Covid-19, o crédito passou a ser um produto muito cobiçado por pessoas e empresas. Porém, os clientes enfrentam barreiras para ter acesso a linhas de financiamentos, devido a excessos de exigências e a taxas mais altas, como aponta a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Apesar de todos os obstáculos, uma pesquisa do Banco do Nordeste atesta que o crédito é decisivo para muitas empresas manterem suas atividades no atual cenário.


De acordo com a Anefac, o impacto do último aumento da taxa Selic vai elevar o juro médio para pessoa física de 110,17% para 113,03% ao ano. Por outro lado, vai encarecer a taxa média para pessoas jurídicas de 50,93% para 53,05% ao ano. No início deste mês, a Selic subiu de 9,25% para 10,75% ao ano.


Por outro lado, o mercado demonstra que a obtenção de crédito pode ser a salvação para muitas empresas, principalmente as de menor porte. Pesquisa do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), do Banco do Nordeste, revelada nesta semana aponta nessa direção. Segundo o estudo, das 382 empresas que pediram crédito analisadas na pesquisa, nenhuma decretou falência. A pesquisa revelou ainda que 63,4% das empresas consultadas que recorreram a financiamentos não tiveram perda patrimonial. 


Para o diretor da fintech Orendapay, Kennedy Diógenes, a chave para o sucesso na escolha do financiamento é avaliar detidamente as condições oferecidas por cada linha e optar pelas mais vantajosas. O que não faltam são alternativas, garante ele. “Antigamente, os clientes não contavam com muitas opções na hora de buscar um empréstimo. Havia apenas os bancos tradicionais. Isto mudou. Hoje, essas opções são numerosas e diversificadas. Sempre dá para encontrar alternativas que ofereçam taxas mais atrativas e menos burocracia na hora de fechar um contrato de financiamento”, aponta o dirigente da fintech potiguar.


Dessa forma, sugere Kennedy, o público que busca crédito precisa adotar a mesma prática que alguém que quer comprar um produto qualquer no comércio: pesquisar. “As opções são vastas e podem ser encontradas. Daí ser uma boa notícia para o consumidor a consolidação crescente dos bancos digitais, porque isso representa mais concorrência no mercado de crédito com os bancos tradicionais e, consequentemente, maior disputa pelos clientes”, completa ele.



Website: http://www.orendapay.com.br

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