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19/12/2018 18:14

Empresas brasileiras despertam para cyber crimes, mas ainda sofrem por falta de estrutura


São Paulo, SP--(DINO - 19 dez, 2018) -
Indisponibilidade temporária ou definitiva de informações essenciais ao negócio, perdas financeiras e danos à reputação da empresa. Esses são alguns dos principais pesadelos dos acionistas diante da possibilidade de sequestros digitais. Segundo Toni Hebert, diretor da divisão de Risk Advisory Information Technology da BDO, aumentou em mais de 60% a procura por serviços de consultoria em prevenção e sistemas de controles contra ataques de ransonwares, fraudes digitais, entre outros riscos cibernéticos.

“Os anos de 2017 e 2018 foram cruciais para despertar as forças públicas e a iniciativa privada brasileira para o perigo dos ransonwares”, relata Hebert, referindo-se aos ataques WannaCry e NotPetya, ocorridos em maio e junho de 2017, respectivamente.

Casos diversos como esses foram destaques na imprensa no período. “Vale lembrar a invasão dos computadores da Starwood, uma das redes de hotéis do grupo Marriott, que foi alvo de ataque e expôs os dados de até meio bilhão de hóspedes. O Facebook também foi vítima de hackers e comprometeu os dados de mais de 50 milhões de contas de clientes. “Governos, sistemas de bancos, hospitais e empresas de telecomunicações estão rendidos aos ataques, o que só reforça o baixo nível de maturidade dos controles internos em tecnologia e segurança da informação”, conclui.

O número de ataques cibernéticos praticamente dobrou no Brasil em 2018. Segundo informações do dfndr lab, laboratório especializado em cibersegurança da PSafe, foram detectados 120,7 milhões de ataques cibernéticos no primeiro semestre de 2018. Este número representa um crescimento de 95,9%. Já no segundo trimestre, foram registrados 63,8 milhões de links maliciosos, um aumento de 12% em relação ao começo do ano. O documento mostra que o campeão de golpes são os links em apps de mensagens como o WhatsApp. Os dados são do 4º Relatório de Segurança Digital no Brasil feito pelo laboratório.

Outra pesquisa da Symantec revela que os ataques representaram perdas de US$ 22,5 bilhões no Brasil e as empresas, em média, necessitaram de 24 horas para normalizar seus sistemas.

Hebert recomenda que os primeiros passos para se blindar dos ataques incluem a realização de backups com periodicidade, a implantação de controles internos de gestão de acesso e a conscientização dos colaboradores sobre segurança da informação. “Uma manutenção abrangente e customizada dos sistemas digitais da empresa, com foco em seu modelo de negócio, suas demandas técnicas e dinâmicas setoriais, deve ser feita por uma equipe especializada e é essencial para minimizar prejuízos de médio e longo prazo”, finaliza o executivo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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