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08/03/2019 09:10

Confira dicas para ter um pré-natal seguro


Niterói, RJ.--(DINO - 08 mar, 2019) - A descoberta da gravidez sempre é um momento repleto de emoção para os pais de primeira viagem que desejam constituir uma família. Por outro lado, é bastante comum a sensação de confusão e ansiedade por causa da grande quantidade de informações novas que a notícia traz. Assegurar a saúde da mãe e acompanhar a gravidez assim que confirmada deve ser prioridade e, para isso, é importante que se realize o pré-natal, assistência médica na qual a mãe faz consultas regulares a um obstetra para acompanhar o desenvolvimento do bebê de maneira correta.

De acordo com o dr. Antônio Braga, coordenador científico da Maternidade do CHN, realizar o pré-natal de forma atenta e comprometida aumenta as chances de uma gravidez sem riscos tanto para a mãe quanto para o bebê, além de tirar dúvidas pertinentes e detectar possíveis anomalias e doenças no feto de forma precoce - antes mesmo do nascimento.

"Nos exames feitos durante as consultas, o obstetra também poderá avaliar de perto a saúde da mãe em casos de diabetes gestacional e outras doenças que podem surgir durante a gestação, como a pré-eclâmpsia, também conhecida como hipertensão na gravidez. Tratá-las de forma certa impede que elas interfiram na própria gravidez e na saúde do bebê", reitera o médico.

Até o final do segundo trimestre da gestação, por volta da 27ª semana, as consultas devem ser mensais, e entre o sexto e o oitavo mês, passam a ser quinzenais. Já durante o último mês de gravidez, a mãe deve se consultar com o obstetra de confiança uma vez por semana. Além de acompanhar o feto, o médico especialista também orientará a mãe sobre os cuidados necessários, como manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente e interromper certos hábitos, como pintar os cabelos, fumar ou ingerir bebidas alcoólicas.

Dentre os exames mais importantes realizados no pré-natal estão os de sangue, para checar tipagem sanguínea, fator Rh, anemia, taxa de glicose, a presença de vírus HIV, citomegalovírus, rubéola, hepatites B e C e sífilis, além de parasitas como a toxoplasmose; o exame de urina e fezes, para detectar infecções que possam ameaçar a saúde da mãe, causando anemia, ou do bebê, criando infecções e contribuindo para um parto prematuro; e as ultrassonografias, ao menos uma em cada trimestre, para avaliar a idade da gravidez, se o bebê está se desenvolvendo de forma adequada, o risco de malformações, se há a possibilidade de parto prematuro e pré-eclâmpsia.

O dr. Antônio Braga ainda salienta que, caso os exames mostrem índices fora do padrão ou a mãe esteja numa gestação de risco, o obstetra que a acompanha poderá repetir alguns exames ou solicitar outros mais específicos para que se tenha uma visão melhor do quadro do paciente.

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