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17 de outubro de 2025
Por Denise Luna
Rio, 16/10/2025 – A Petrobras enviou ao Ibama, um dia após uma reunião para responder dúvidas do órgão ambiental, o valor de referência do empreendimento na bacia da Foz do Amazonas, que consiste na perfuração de um primeiro poço de quatro previstos. Segundo a estatal, serão investidos R$ 793,2 milhões, considerando custos totais de implantação, seguro, licenciamento ambiental, e programas de mitigação.
Depois da realização da Avaliação Pré-Operacional (APO) no mês passado, o Ibama solicitou mais esclarecimentos à Petrobras, que se reuniu com o órgão ambiental na quarta-feira, 15. Após o encontro, segundo a estatal, o Ibama teria informado que “todos os pontos foram esclarecidos e que foram suficientes para dar seguimento ao processo”. A expectativa nos bastidores da empresa é de que a licença seja concedida em breve.
Em ofício enviado ao órgão ambiental, o maior custo se refere aos planos, programas e projetos de mitigação de impactos, da ordem de R$ 46,7 milhões. Os valores foram originalmente calculados em dólar, informa a empresa, à cotação de R$ 5,40.
A estatal explicou também, que outros projetos previstos, como Controle de Poluição, Educação Ambiental de Trabalhadores, Gerenciamento de resíduos de atividades de perfuração; entre outros, fazem parte dos custos associados à operação da sonda e da infraestrutura logística.
Sonda
O contrato da sonda utilizada na APO, e que deverá fazer a primeira perfuração, no campo de Morpho (FZA-M-59), vence no próximo dia 21. Esta semana, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, alertou que, no pior cenário, sem a concessão da licença até a próxima semana, a companhia poderá ter que encontrar outro equipamento. Desta maneira, uma nova APO poderá ser necessária, atrasando ainda mais o processo.
“Eu sempre gosto de dizer o seguinte: se a gente não começar a perfurar até o dia 21, essa sonda pode ser retirada da locação e, se ela for retirada e substituída por uma outra sonda no futuro, o que vai acontecer é que o processo de licenciamento começa todo de novo”, disse a executiva a jornalistas após participação na reunião do Conselho Empresarial de Óleo e Gás e Petróleo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
contato: denise.luna@estadao.com
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