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7 de dezembro de 2025
Por Redação, do Estadão
São Paulo, 07/12/2025 – Manifestantes protestam na tarde deste domingo, 7, na Avenida Paulista, na região central de São Paulo, contra o feminicídio. As últimas semanas foram marcadas pela repercussão de casos brutais de violência contra a mulher no Estado de SP e no País.
O crime de feminicídio, tipificado pela Lei 13.104/2015, é o assassinato de mulheres em contexto de violência doméstica ou de gênero.
Na capital paulista, Taynara Santos, de 31 anos, teve as pernas amputadas após ser atropelada e arrastada por um quilômetro na Marginal Tietê. A defesa da vítima – e um amigo do agressor – afirmam que o rapaz cometeu o crime de forma intencional com o objetivo de matar a mulher. Evelyn de Souza Saraiva, de 38 anos, foi baleada seis vezes por seu ex-companheiro enquanto ela trabalhava na zona norte de São Paulo.
No Recife, uma mulher grávida e quatro filhos morreram durante um incêndio. O suspeito, pai das crianças, foi preso em flagrante no mesmo dia.
No Rio de Janeiro, duas funcionárias do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) foram mortas a tiros por um funcionário da instituição de ensino. O crime ocorreu no dia 28 de novembro.
Em Brasília, o corpo da cabo do Exército Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, foi encontrado carbonizado. O crime está sendo investigado como feminicídio, após o soldado Kelvin Barros da Silva, 21 anos, ter confessado a autoria do assassinato.
Recorde na cidade de SP
Dados da SSP apontam que a cidade de São Paulo já registrou em dez meses o maior número de feminicídios da série histórica, desde 2015, quando o crime foi tipificado em lei federal. O número é maior do que o registrado em todos os anos desde 2015. Antes, o maior índice registrado havia sido nos doze meses de 2024, com 51 feminicídios.
Dados nacionais
Em 2025, o Brasil já registrou mais de 1.180 feminicídios e quase 3 mil atendimentos diários pelo Ligue 180, segundo o Ministério das Mulheres.
Dados do Mapa Nacional da Violência de Gênero indicam que, em média, cerca de quatro mulheres foram assassinadas por dia em 2024 em razão do gênero.
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