Por Gabriela da Cunha
Rio, 17/10/2025 – Apesar do evento relacionado ao campo de Peregrino, a visão positiva sobre a tese de investimentos na Prio segue inalterada, na visão da Genial Investimentos. A corretora acredita que a Prio possa ser compensada pela Equinor, de alguma forma, pela parada. Olhando adiante, a empresa deve passar a gerar US$ 3 bilhões, no período de 12 meses, após a entrada operacional de Wahoo (a partir do primeiro trimestre de 2026) e consolidação de 100% de Peregrino (a partir do segundo trimestre 2026).
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) comunicou nesta sexta-feira, 17, a liberação da retomada das operações do FPSO Peregrino. O analista Vitor Sousa destaca que a Prio não possui nenhuma culpa técnica pelos acontecimentos recentes, já que o ativo ainda é operado pela Equinor. “Todo o caixa gerado desde o anúncio da aquisição da fatia de 60% (em maio de 2025) pertence a Prio. Sendo assim, imaginamos que essa parada possa ser compensada de alguma forma pela Equinor a Prio”, afirma a Genial.
Apesar do retorno operacional ter tomado um pouco mais de tempo do que o esperado, uma produção estimada em 100 mil barris por dia (bpde) deve manter o rendimento de geração de caixa da empresa em cerca de 15% em termos anualizados.
Isso faz, segundo Sousa, com que o “carrego” do ativo seja interessante até a entrada operacional dos seus projetos.
A Prio deve realizar seu Dia do Investidor em dezembro e trazer mais informações sobre os principais projetos da empresa (Wahoo e Peregrino). A Genial estima que, a partir da consolidação de ambos os projetos, ocorra um rendimento de caixa de quase 50% em 12 meses, considerando um preço do Brent de US$ 60 por barril, ante US$ 62 por barril atualmente.
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