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Fundos de previdência precisam diversificar investimentos, diz Lacerda, conselheiro de empresas

22 de outubro de 2025

Por Jean Mendes

São Paulo, 22/10/2025 – Os fundos de previdência precisam diversificar os investimentos, tanto na fase de acumulação quanto na fase de retirada dos recursos pelos participantes. As gestoras “não podem se esconder atrás das NTN-Bs” e devem começar a investir no setor produtivo, na opinião de Vagner Lacerda, consultor e conselheiro de empresas, durante o painel “Longevidade, Inclusão e Proteção Social: perfis de investimento x perfis de benefícios” no 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada, organizado pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), que começou hoje e vai até sexta-feira na cidade de São Paulo.

Lacerda defende que os fundos de pensão devem investir em empresas que gerem “maior bem-estar” aos participantes. Ele exemplifica dizendo que isso pode ser feito por apostas em áreas e setores que agregam valor à vida dos poupadores, como infraestrutura.

O consultor afirma que o “governo esteriliza toda a capacidade produtiva” do Brasil com a taxa básica de juros alta, a 15% ao ano, mas afirma que existem empresas que rendem mais de 16% ao ano. Ele pondera que não é para os gestores de fundos deixarem a renda fixa, mas é preciso diversificar os investimentos.

Para o consultor e conselheiro de empresas, a indústria de fundos deveria ter uma dupla agenda: de um lado, procurar um bom retorno para os integrantes do sistema e, ao mesmo tempo, buscar uma maior qualidade de vida para os associados durante todo o período de vida. Ele ressalta que a função do setor não é apenas pagar benefícios, mas também trazer outros benefícios ao longo de toda a vida.

Contato: jean.mendes@broadcast.com.br

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