Por Bruna Camargo
O BS2 anunciou hoje a nova fase de sua gestora (asset), que agora amplia a oferta de serviços ao público pessoa jurídica. Criada inicialmente para funcionar como um family office, a estrutura acompanha a pivotagem do banco para o foco na segmentação PJ e deve preparar fundos dedicados a segmentos como energia eólica e solar, cadeia logística e o setor de óleo e gás, com a expectativa de chegar a R$ 1 bilhão sob gestão até o início de 2026.
Segundo José Adalberto Dias Junior, executivo à frente da asset, a area tem sinergia com as demais verticais do BS2 e já realiza operações com a BU de pagamentos, a área de DCM e com o time de Corporate Venture Capital do banco. “Redirecionar o foco da asset foi um movimento que entendemos como natural no processo de pivotagem do BS2. Temos um ecossistema à nossa disposição, com áreas robustas como seguros, câmbio, derivativos e cash management, e isso é uma vantagem competitiva, pois estimula o cross-sell e torna nossas operações mais sólidas”, disse o executivo, em nota.
A operação que deu o pontapé no novo modelo de atuação da asset foi o fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) da Opera Capital, parceira para a qual o BS2 é o provedor exclusivo de recursos. Até o momento, o fundo já captou R$ 470 milhões que devem servir de funding para crédito aos mais de 3,5 mil clientes Opera.
