Por Pedro Lima
São Paulo, 04/11/2025 – A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta terça-feira que o governo dos Estados Unidos mantém uma relação “positiva” com a Índia e que as equipes comerciais dos EUA seguem em “discussões sérias” com o país asiático. Segundo ela, o presidente Donald Trump e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, “falam com frequência”, o que reflete o bom momento do diálogo bilateral.
Sobre a paralisação do governo, a secretária acusou os democratas de estarem “à beira de quebrar o recorde de maior shutdown da história dos EUA nesta madrugada”. Segundo ela, “os americanos já estão enfrentando atrasos significativos em aeroportos por falta de pessoal”, por exemplo. Leavitt afirmou que “os democratas perderam completamente o argumento” e que estão colocando a população “em perigo”. Ela pediu que os senadores democratas coloquem o país “acima de sua ideologia” e encerrem o impasse orçamentário.
Questionada sobre o bloqueio legislativo no Senado, Leavitt disse que “os republicanos precisam jogar duro e com inteligência – é assim que o presidente se sente”. A secretária elertou que, se os democratas voltarem ao poder, “eles absolutamente eliminarão o filibuster” – prática que pode atrasar ou impedir a votação de um projeto de lei.
A secretária disse que o governo “está cumprindo integralmente a ordem judicial” sobre o pagamento dos benefícios de assistência alimentar, contrapondo comentário de Trump nas redes sociais. “Estamos recorrendo a um fundo de contingência que deveria ser usado para emergências, catástrofes, para guerra”, afirmou ela.
Questionada, Leavitt ainda pontuou que o governo americano não tem interesse em vender chips Blackwell, da Nvidia, para a China, sem entrar em detalhes.
Leavitt confirmou que Trump receberá o presidente da Síria, Ahmed al-Sharaa, na segunda-feira, em um gesto que deve marcar a retomada de contatos diretos entre Washington e Damasco após a queda de Bashar Al-Assad. A Casa Branca também “está analisando uma ordem executiva sobre eleições” voltada, segundo ela, a minimizar supostos riscos de fraudes em cédulas enviadas por correio.
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