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24 de outubro de 2025
Por Vinícius Novais*
São Paulo, 24/10/2025 – O BTG Pactual estima um cenário de crescimento moderado para o setor de telecomunicações, enfatizando a continuidade do bom momento da Telefônica, a resiliência da Tim a expansão gradual da Desktop e a evolução da Brisanet em meio a menor pressão de investimentos. O banco divulgou suas estimativas paras as companhias em relatório assinado por Carlos Sequeira, Osni Carfi e Bruno Lima.
Para a Telefônica, o BTG aposta em um desempenho superior: a receita de serviços móveis deve avançar 6,1% em relação ao mesmo período de 2024, superando tanto os 5,1% projetados para a TIM quanto a inflação estimada em 5,2% no trimestre.
No segmento fixo, a projeção é de R$ 4,26 bilhões, alta de 7,3% ano a ano, elevando a receita total em 6,3%. O Ebitda ajustado, calculado em R$ 6,4 bilhões, viria com margem de 43,2%, sustentado por cerca de R$ 300 milhões obtidos com a venda de ativos liberados pela migração de concessão para autorização. Com capex e leasing crescendo em ritmo mais lento, o fluxo de caixa operacional (OpFCF) esperado é de R$ 2,5 bilhões, 17,8% acima do registrado um ano antes.
A TIM deve apresentar, segundo o BTG, crescimento de 5,1% na receita de serviços móveis, alinhado à inflação do período e um pouco abaixo dos 5,6% do segundo trimestre. As receitas de linha fixa e de equipamentos tendem a recuar 1,4% e 5,2%, respectivamente; juntas, representam menos de 10% da receita líquida consolidada, limitando o impacto no resultado. O Ebitda projetado é de R$ 3,4 bilhões, avanço de 6% na comparação anual, com margem de 51,1%. O lucro líquido estimado alcança R$ 1,17 bilhão.
Para a Desktop, os analistas projetam receita líquida de R$ 307 milhões, 6,6% acima do terceiro trimestre de 2024, impulsionada por cerca de 24 mil adições líquidas de banda larga, ante 17 mil nos trimestres anteriores. O Ebitda tende a chegar a R$ 160 milhões, com margem de 52,2%, um ganho de 1 ponto percentual em 12 meses e de 0,5 ponto na comparação trimestral. O lucro líquido esperado é de R$ 36 milhões, enquanto o capex previsto é de R$ 104 milhões, resultando em OpFCF de R$ 56 milhões.
Por fim, a Brisanet deve registrar receita líquida de R$ 434 milhões, aumento de 5,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior. A margem projetada sobe para 44%, ante 43,6% no segundo trimestre, levando o Ebitda a R$ 191 milhões. O BTG calcula lucro líquido de R$ 10 milhões e prevê capex de R$ 122 milhões, em linha com a expectativa de redução da intensidade de investimentos na segunda metade do ano.
Contato: vinicius.novais@estadao.com
*Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast
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