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30 de outubro de 2025
Att., srs. assinantes,
A nota publicada nesta quarta-feira, 29, às 18h16, tinha um erro sobre a data da realização da pesquisa. O levantamento da Quaest com a Universidade Federal de Minas Gerais foi realizado entre os dias 10 e 16 de novembro de 2023, e não este ano. Segue a nota corrigida:
São Paulo, 29/10/ 2025 – A segurança pública já estava no topo das preocupações nacionais, apontada como o principal problema do País por 37% dos brasileiros, segundo pesquisa da Quaest de 2023. Em seguida apareciam a economia (16%), a corrupção (11%) e as questões sociais (11%).
O levantamento da Quaest foi realizado entre os dias 10 e 16 de novembro de 2023, com 2.007 entrevistas em todo o País. A coordenação foi dos professores Felipe Nunes (Quaest) e Jorge Alexandre Neves (UFMG). Pesquisas posteriores confirmaram a crescente percepção da gravidade da questão da segurança pública.
O levantamento da Quaest em parceria com o Centro Internacional de Gestão Pública e Desenvolvimento da UFMG mostrou que o tema atravessava todas as regiões e classes sociais, refletindo uma percepção crescente de insegurança. Mais da metade dos entrevistados (51%) afirmava já ter sido assaltada, roubada ou furtada alguma vez na vida, e 8% relatavam ter sido vítimas mais de uma vez, com maior incidência na região Norte (72%). No entanto, é no Sudeste e no Nordeste – as regiões mais populosas – que a maioria da população apontava a questão como maior problema.
Nacionalmente, a sensação era de agravamento: 70% dos brasileiros acreditavam que a violência e o crime organizado aumentaram no País, embora apenas 42% percebessem crescimento na cidade onde vivem. Para 81% da população, tratava-se de um problema nacional, enquanto apenas 16% o consideravam restrito a determinadas áreas.
Entre os casos de maior lembrança estavam ataque de milicianos que queimaram ônibus no Rio (76%), assassinato de médico na orla carioca (70%), ações violentas de policiais em São Paulo (64%), casos semelhantes na Bahia (55%) e atuação de facções criminosas no Rio Grande do Norte (54%).
O estudo também apontava desconfiança generalizada nas instituições responsáveis pela segurança e pela justiça. A Polícia Militar (PM) era vista com desconfiança por 40% dos brasileiros – índice que chegava a 46% no Nordeste -, enquanto o Judiciário era alvo de desconfiança para 46% dos entrevistados, alcançando 50% no Sul. Já a Polícia Federal (PF) e as Forças Armadas eram as forças de segurança mais bem avaliadas, com 36% e 44% de “confio totalmente”, respectivamente.
Havia divisão sobre o desempenho da Justiça na resolução da violência: 53% achavam que o Judiciário não tinha feito o que podia para enfrentar o problema, e 44% discordavam. A pesquisa revelou ainda uma postura punitivista quase unânime. 94% dos entrevistados defendiam a redução da maioridade penal, e proporção idêntica apoiava o aumento das penas para criminosos flagrados com armas pesadas.
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