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27 de outubro de 2025
Por Victor Ohana
Brasília, 27/10/2025 – A oposição segue sem previsão de que a Mesa Diretora decida sobre o recurso que pode tornar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) líder da Minoria, um mês após o bloco ter formalizado questionamentos à Câmara dos Deputados contra a decisão do presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) que rejeitou a manobra.
Em 16 de setembro, o PL havia anunciado Eduardo líder da Minoria, no lugar da deputada Caroline de Toni (PL-SC), que comunicou a sua renúncia. O objetivo era blindar o parlamentar do risco de perda do mandato por ausência nas sessões da Câmara. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), resgatou o registro de uma ata de reunião de março de 2015 que permitiria, segundo ele, o trabalho remoto para líderes partidários.
No entanto, no dia 23 de setembro, Motta barrou a indicação, com base em um parecer da Secretaria-Geral da Mesa que diz que a ausência do território nacional é incompatível com o exercício das atribuições de uma liderança. Na mesma data, a oposição entrou com recurso e aguarda que a Mesa Diretora se reúna para analisá-lo.
De acordo com um membro da Mesa à reportagem, ainda não há previsão de que essa reunião ocorra. São integrantes o 1º e o 2º vice-presidentes, Altineu Côrtes (PL-RJ) e Elmar Nascimento (União-BA), quatro secretários, Carlos Veras (PT-PE), Lula da Fonte (PP-PI), Delegada Katarina (PSD-SE) e Sergio Souza (MDB-PR), e quatro suplentes.
À reportagem, Sóstenes disse acreditar que terá o apoio da maioria da Mesa para reverter a decisão de Motta. Ao mesmo tempo, o líder do PL atua para livrar Eduardo do processo de cassação. Os bolsonaristas tiveram vitória no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que arquivou a representação em 22 de outubro, com o apoio do relator, Delegado Marcelo Freitas (União-MG). Porém, o PT entrou com um recurso para o plenário analisar a questão. Cabe a Motta incluir o recurso na pauta, o que não ocorreu esta semana.
O líder da Minoria representa um bloco de oposição à Maioria parlamentar, hoje liderada por Arlindo Chinaglia (PT-SP) e composta pela base do governo. O ocupante da liderança tem direito a participação das reuniões do colégio de líderes, tempo de fala e de encaminhamento nas votações, entre outras atribuições.
Oficialmente, Carol de Toni segue líder da Minoria. Segundo a sua assessoria, a deputada tem votado remotamente por não poder viajar de avião. A parlamentar está grávida e ainda deve entrar de licença. Ela está sendo representada pela deputada Chris Tonietto (PL-RJ) nos compromissos em Brasília.
Contato: victor.ohana@estadao.com
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