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23 de outubro de 2025
Por Pedro Lima
São Paulo, 23/10/2025 – A integrante externa do Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra (BoE) Swati Dhingra afirmou nesta quinta-feira que as novas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos tendem a influenciar para baixo o crescimento e preços globais. Em discurso no Banco Central da Irlanda, ela avaliou que, embora os efeitos ainda sejam incertos, “as tarifas atuam como um freio à expansão econômica global”, devendo reduzir a diversificação internacional e o ritmo geral de crescimento, com “algum alívio para os preços no médio prazo”.
Dhingra observou que o impacto das tarifas americanas deve ser sentido também por países terceiros, inclusive o Reino Unido, “por meio do enfraquecimento da demanda global, da incerteza que afeta decisões de investimento e do menor dinamismo do comércio internacional”. Segundo ela, “é provável que o comércio mundial recue, qualquer que seja o desfecho dessas medidas”.
A dirigente alertou, contudo, que os efeitos sobre a inflação não são lineares. “Ainda não está claro se os efeitos de preços mais altos nos EUA e as disrupções nas cadeias de suprimentos superarão as forças desinflacionárias derivadas da destruição ou do desvio do comércio”, disse.
Ela ressaltou que, para o BoE, o desafio é distinguir “mudanças no nível de preços de pressões inflacionárias persistentes” e reafirmou que o compromisso com a meta de 2% é essencial para a estabilidade em um contexto de fragmentação geopolítica. “A política monetária precisa ser calibrada conforme a natureza e a duração dos choques comerciais, que hoje têm alcance global e efeitos incertos”, concluiu.
Contato: pedro.lima@estadao.com
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