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8 de outubro de 2025
Por Aline Bronzati, correspondente
Nova York, 08/10/2025 – A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou que os Estados Unidos precisam adotar medidas sustentadas para endereçar o déficit do governo. A máquina pública americana enfrenta o seu oitavo dia de paralisação após democratas e republicanos não chegarem a um consenso sobre o financiamento da dívida, o que levou ao shutdown.
“Os EUA precisam adotar medidas para abordar o déficit do governo federal, observando que a relação dívida federal/PIB está em um caminho para exceder seu recorde histórico após a Segunda Guerra Mundial”, alertou, em discurso que antecede as reuniões anuais do organismo, que acontecem em Washington, nos Estados Unidos, na semana que vem. “Precisamos de ação sustentada que vá além dos gastos discricionários”, reforçou.
Uma segunda recomendação do Fundo aos EUA é a implementação de medidas para incentivar a poupança doméstica. Como exemplo, Georgieva mencionou a expansão dos planos existentes que oferecem tratamento fiscal favorável para poupança para aposentadoria, entre outros possíveis ajustes de política fiscal.
Já na China, onde a poupança privada é “cronicamente alta” e a demanda doméstica é
contida por um ajuste prolongado do setor imobiliário e pressões deflacionárias, o FMI recomenda a “expansão fiscal transitória e a recomposição fiscal permanente”. “A China precisa de um pacote fiscal-estrutural para impulsionar o consumo privado, transitar para um novo modelo de crescimento e reaquecer sua economia”, avaliou a diretora-geral do Fundo.
Segundo ela, o pacote da China deve incluir mais gastos em redes de segurança social e revisão do setor imobiliário, e menos em política industrial. O FMI estima os custos em 4,4% do PIB por ano.
Quanto à Alemanha, sua recente mudança estrutural para uma política fiscal mais expansiva, que deve ajudar a reduzir o superávit em conta corrente, mostra que correções podem ser feitas, conforme Georgieva. Segundo ela, o gasto público em infraestrutura, ao melhorar os incentivos para o investimento privado doméstico, será especialmente benéfico enquanto o país busca injetar novo dinamismo no setor empresarial.
Contato: aline.bronzati@estadao.com
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