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17/10/2017 13:50

Transformação digital requer mudança cultural


São Paulo--(DINO - 17 out, 2017) - * Marcelo Eduardo Petry Uma empresa é constituída, entre outros, de um contrato social, instalações físicas, equipamentos e ferramentas. Sozinha, essa estrutura não produz nada. Sua operação, seus resultados financeiros, seu sucesso e seu futuro dependem da satisfação e do crescimento que proporcionam às pessoas que nela atuam. A percepção do mercado frente à qualidade dos produtos e serviços relaciona-se diretamente ao engajamento e competência dos profissionais envolvidos na produção, no atendimento e no uso dos recursos disponíveis.Uma transformação digital está em curso. Esta, porém, não é composta apenas de softwares e apps e só faz sentido se for acompanhada por uma transformação cultural. Uma corporação somente obterá o melhor desempenho de seus talentos se possuir uma cultura organizacional que favorece isso. É preciso que haja um alinhamento entre princípios e competências, o que requer profissionais que estejam dispostos a solucionar problemas e a criar uma experiência satisfatória para o cliente.O engajamento é o caminho. É a forma de estabelecer propósitos comuns e alinhados com as relações entre os stakeholders, sejam internos (pessoal) ou externos (clientes, fornecedores e comunidade). Dessa forma, o compromisso com a tarefa que se realiza ganha um elemento emocional, o que garante que as entregas superem sempre a oferta anterior. Quando essa cultura está implantada, o indivíduo deixa de buscar apenas o melhor para si: passa a integrar e aperfeiçoar todo o conjunto que integra. Os benefícios vão muito além da melhora operacional ou dos resultados financeiros. A empresa passa a contar com o comprometimento de seu pessoal.Toda a empresa deve se dedicar ao aperfeiçoamento das relações humanas. Ao priorizar a satisfação de cada um que a compõe, a corporação eleva a satisfação do grupo o que potencializa capacidades, reforça a colaboração e dissemina o aprendizado e o crescimento. Em uma empresa, as equipes devem ser organizadas em times menores. Isso, além de tornar a gestão mais simples e eficiente, propicia, por meio das relações interpessoais, a aplicação de uma política voltada ao engajamento. Neste contexto, o papel da liderança passa a ser o de articulador, que age no sentido de que cada elemento complemente a atuação do outro. Desta forma, os alinhamentos estratégicos são priorizados, fazendo com que a operação flua com mais segurança e naturalidade.Buscar, atingir e manter níveis de maturidade daqueles a que se comanda não é um processo simples e fácil. Exige dedicação, paciência e sabedoria, habilidades fundamentais para o exercício da liderança. Inteligência emocional, habilidade para se relacionar com as pessoas, possuir intuição e ter carisma são características adequadas para quem exerce esse tipo de comando. Líder é aquele que estimula o melhor de cada um, que sabe transmitir responsabilidades e delegar poderes.Não se pode ficar preso no passado nem no futuro. Do passado temos as experiências e para o futuro, definimos metas, objetivos e estratégias, sendo que, apenas no presente que podemos agir. É responsabilidade de cada um fazer uma boa administração do tempo, pois toda a escolha implica em ganhos e perdas. (*) Marcelo Eduardo Petry é gerente de Suporte e Relacionamento de TI da Orchestra Soluções Empresariais

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