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27/08/2018 16:56

Projeto promove desenvolvimento social e crescimento econômico há 15 anos


Rio de Janeiro--(DINO - 27 ago, 2018) -
A história do programa Michelin Ouro Verde Bahia, que comemora 15 anos em 2018, começou quando 12 funcionários da Michelin se tornaram médios proprietários rurais de uma parte das terras da empresa no interior baiano. Desde então, ao viabilizar a esses - e a outros - agricultores a produção e comercialização da borracha natural de maneira responsável e duradoura, a inciativa vem contribuindo para mudar a paisagem de uma das regiões mais carentes do país. O programa permitiu a criação de mais de 350 empregos diretos, impactando a vida de mais de 1300 famílias de 50 municípios baianos, além de já ter garantido o plantio de 100 mil árvores e a preservação e restauração de três mil hectares de Mata Atlântica.

O caminho para conceber um dos principais programas de desenvolvimento sustentável do grupo Michelin no mundo, no entanto, foi aberto há ainda mais tempo. Em 1984, a empresa adquiriu uma área de nove mil hectares para investir na pesquisa para aumento da produção de borracha natural a partir da extração do látex. Seis anos depois, teve início um programa de pesquisas pioneiro sobre o fungo Microcyclus ulei, fungo causador do chamado “mal das folhas”, doença agrícola que poderia mudar o destino das terras e da população local.

No início dos anos 2000, com a produtividade comprometida pelo fungo, todo o seringal precisaria ser renovado. A solução encontrada para potencializar econômica, técnica e financeiramente o cultivo da seringueira foi associá-lo com outras duas culturas – cacau e banana -, o que extrapolava a atividade da Michelin.

Assim, a área foi dividida, e uma parte das terras, oferecida aos funcionários em condições facilitadas. Organizados em cooperativa, eles passaram a receber suporte técnico da Michelin, com apoio de outras instituições, para o desenvolvimento de um novo modelo de negócio. As novas variedades de seringueiras foram fornecidas a preço de custo, e o seu plantio, orientado por uma equipe técnica, em visitas periódicas.

O projeto permitiu a criação de 350 empregos diretos, e, até hoje, a borracha produzida é adquirida pela Michelin, que garante a compra da matéria-prima. Atualmente, mais de 1.300 famílias de agricultores de 50 munícipios em todo o Estado da Bahia são beneficiadas pelo programa.

O sucesso da iniciativa a desmembrou em uma série de outras ações sustentáveis. No campo científico, a pesquisa aplicada à recuperação da heveicultura do “mal das folhas” gerou novas variedades de seringueira de maior produtividade e maior resistência. Já o sistema agroflorestal local ganhou diversidade com o cultivo do cacau e da banana. A paisagem da região também se transformou, graças a ações de proteção e restauração da Mata Atlântica, com o plantio de mais de cem mil árvores de 215 espécies diferentes, e de apoio à pesquisa científica com mais de 90 publicações, com a criação do Centro de Estudos da Biodiversidade. Também foi criada a Reserva Ecológica Michelin, com três mil hectares preservados e restaurados, assim como um programa de educação ambiental para as comunidades vizinhas. E não para por aí, o Programa Michelin Ouro Verde Bahia é vivo e há novas iniciativas a caminho.


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