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14/04/2020 15:18

O efeito gangorra do mercado financeiro brasileiro e o impacto nas demissões durante o "coronacrise"


São Paulo--(DINO - 14 abr, 2020) -
A gripe espanhola que tem sua origem duvidosa, mas foi noticiada pela primeira vez na Espanha, (por isso levou este nome), dizimou cerca de 20 milhões de pessoas pelo mundo. 1% da população global. No Brasil, a gripe espanhola chegou em 1918 em um navio aportado no Recife, com a tripulação infectada. Logo em seguida a gripe chegou ao Rio de Janeiro, infectando 50 pessoas em Niterói. Em menos de 30 dias já havia 400 infectados. Subestimada pelas autoridades a influenza espanhola matou cerca de 35 mil pessoas no Brasil, incluindo o presidente da época eleito naquele ano, que acabou não tomando posse.


Um estudo publicado a semana passada na revista SSRN Social Science Research Network, utilizando dados de 43 cidades dos Estados Unidos, durante os anos da Gripe Espanhola, apontou que as cidades que adotam quarentenas mais cedo e por mais tempo, durante uma pandemia, recuperam sua atividade econômica mais rapidamente. “Nosso estudo indica que as intervenções não apenas reduzem a mortalidade, elas também mitigam as consequências econômicas adversas de uma pandemia”, declara um dos pesquisadores.


Entretanto, Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu disse que cada mês de confinamento custa à economia da zona do euro 2% a 3% do PIB. Diante da expectativa da maior recessão desde 1930, tendo em vista as medidas de restrição, paralisação do comércio e isolamento social adotadas em razão do Covid-19, é improvável que o PIB global retorne à tendência de crescimento antes de 2022.


O mercado financeiro brasileiro opera no efeito gangorra. A Ibovespa fechou nesta segunda-feira (13) em alta de 1,49%, aos 78.835,82 pontos, contudo o dólar avançou 1,75%, a R$ 5,1833. O mercado está otimista e pessimista ao mesmo tempo. É a incerteza. As empresas sofrem os reflexos da crise. A reação dos empresários precisa ser rápida. Com as portas fechadas não entra dinheiro e as contas não param. Muitos empresários se viram obrigados a realizar demissões em massa. Empregados demitidos durante a pandemia se veem no momento de repensar a carreira e buscar alternativas. Como encontrar um caminho positivo durante este caos?


Segundo o filósofo Luis Felipe Pondé, em uma análise social recente: “O pessimismo divulgado no mercado chega a ser irresponsável. Uma atitude contrária a que devemos ter. Não é a primeira praga epidêmica que a humanidade enfrenta. A epidemia vai passar, todas as epidemias passam”. Para lhe dar com a economia durante uma crise como esta é necessário ter cautela em nossos posicionamentos, sejam econômicos, sociais ou filosóficos.


Há uma desorientação em relação a buscar uma nova fonte de renda, uma vaga no mercado de trabalho, uma recolocação profissional ou uma ideia de como ganhar dinheiro em trabalho remoto. Seja qual for o caminho, é necessário compreender que existe um mecanismo para promover ações efetivas.


De acordo com Douglas Guidi, especialista em gestão de projetos de transição de carreira e recolocação profissional que atua como gerente de carreira na Success People — empresa de desenvolvimento pessoal e gestão de pessoas situada em São Paulo — o mercado de trabalho opera com grandes transformações “É necessário se desenvolver para ontem, o mercado está cada vez mais competitivo.” Tal como a luta para vencer o Covid-19 tem pressa, o mercado de trabalho também não pode esperar. Precisamos estabelecer um equilíbrio em nosso planejamento estratégico e a otimização das ações.


Para Neiva Gonçalves, Diretora Executiva de Carreira da Success People é importante acompanhar o desenvolvimento do mercado de trabalho alinhando com o próprio crescimento profissional: “Assumir o momento, significa entender a crise atual e as necessidades que dela surgem. O profissional em busca de recolocação no mercado precisa ocupar bem o tempo, se especializar, melhorar o currículo e encarar a ansiedade de frente. Reavaliar seus objetivos profissionais e principalmente partir para ação.


Este estresse ocasionado pela crise precisa ser entendido por quem busca uma recolocação como um tempo de reorganização para a reentrada no mercado de trabalho. Só conseguiremos ter resultados positivos pós-crise se investirmos em nós mesmos. “Esta pressão para ser produtivo durante a crise precisa ser compreendida”, comenta Neiva que auxilia profissionais com gestão de transição de carreira:


1-Assumir o Momento


A Confiança é o primeiro quesito. Entender o momento e utilizar sua energia para traçar novos objetivos é primordial. Grandes ideias não surgem de repente.


2- Ocupar o Tempo


Transformar-se mentalmente. Afastar os pensamentos negativos e utilizar o tempo para listar suas qualidades e buscar autoconhecimento, pode ser a chave para uma retomada.


4- Encarar a ansiedade de frente


É impossível desvencilhar-se da ansiedade logo no início. Como tudo na vida, precisamos aprender. Este momento não está dentro da normalidade, é preciso adaptação e esforço contínuo. A ansiedade vai passar com o tempo


5- Partir para ação


Após traçar um planejamento estratégico, reconhecendo suas principais qualidades e novos objetivos a serem alcançados, partir para ação. Divulgar seus novos desejos e aspirações, buscar auxílio profissional para alinhar as metas pode ser fundamental nesta época de crise.


A Success People desenvolve projetos para transição de carreira. Para acessar: www.successpeople.com.br


 


 


 


 



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