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03/06/2019 10:01

PIB retrai 0,2% e retração se avizinha: como a autogestão pode ajudar?


(DINO - 03 jun, 2019) - O fraco desempenho do PIB, que nos três primeiros meses de 2019 recuou 0,2%, segundo números do Banco Central e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), dá indícios de que, neste ano, o índice possa não superar um crescimento de 1%.Se isso se confirmar, a economia brasileira finalizará 2019 com um desempenho ainda mais baixo do que aquele identificado nos anos de 2017 e 2018, quando a elevação do PIB ficou em tímidos 1,1%.Com isso, instala-se um cenário de temor, segundo alguns analistas - matéria do El País, por exemplo, cita que, se o PIB brasileiro retrair novamente no segundo trimestre, estará configurada uma recessão técnica. O jornal também indica que, a julgar pelo patamar atual, a chance de o Brasil entrar em recessão é de indesejáveis 60% a 70%.Alguns setores dão indícios de tal perspectiva. A produtividade da indústria, por exemplo, não cresceu de janeiro a março, com movimento de não mais do que 0,1% em relação ao 4º trimestre de 2018, conforme a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ainda de acordo com a entidade, a retração do PIB, aliada à timidez na expansão industrial, deverá incidir na redução de mercado e da economia.Cenário que pede atenção redobrada das empresas, na busca pela competitividade e produtividade. Dentre os temas trazidos à tona por empresários de diversos setores, a estratégia de gestão está entre os principais fatores designados a melhorar as chances em um mercado difícil. Um exemplo, o diretor de Marketing do SEPRORGS e diretor de Negócios da Qualitor, Donald Reis, que aborda a autogestão como um método de impacto potencialmente positivo por promover o engajamento de todas as partes da empresa na busca pelo resultado. Reis, que aborda como as disrupções tecnológicas da última década transformaram arelação das pessoas com seu trabalho, afirma que, citando a definição oficial do modelo, a autogestão faz com que as organizações passem a operar em um regime de democracia direta, tirando de cena a figura do patrão e colocando todos os empregados como participantes das decisões administrativas, em igualdade de condições.O executivo destaca que esta mudança de paradigma já é vista nos tempos atuais, em que profissionais se tornaram agentes autônomos, trabalhando para diversas empresas no modelo de entregas e tarefas, rompendo com o tradicional arquétipo de emprego do século XX, atravésde inúmeras inovações."Na era do online, fica mais fácil desenvolver algumas habilidades, devido à disponibilidade deferramentas tecnológicas que nos ajudam a organizar a vida pessoal e profissional. Elas nospermitem, por exemplo, participar de reuniões remotas , gerir e compartilhar projetos oudecisões", declarou o diretor em recente palestra ministrada durante a 6ª Feira de Empregabilidade da Fadergs. "Muitas plataformas tecnológicas que foram desenvolvidas para gerar trabalho proporcionam também facilidades na autogestão, como, por exemplo, Uber, iFood , Airbnb, entre outras", destaca Reis.Para o vice-presidente do SEPRORGS, levar temas como este a jovens estudantes, dialogar com o setor acadêmico, é fundamental para incentivar como futuros profissionais devem se preparar para ajudar empresas e mercado a crescer. "Mais do que nunca, vivemos em um mercado de trabalho em constante transformação e dealta competitividade. Os jovens profissionais ou empreendedores precisam estar à frente dacurva para se destacarem, e estar sintonizado com as novas realidades e modelos de trabalhoé vital para aproveitar as oportunidades", finaliza.

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