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14/03/2019 13:58

Empresa prevê crescimento de 34% no segmento de estruturas metálicas neste ano


Belo Horizonte, MG--(DINO - 14 mar, 2019) - Uma casa ecológica e confortável, construída em poucos dias e sem geração de resíduos ou uso de água. Esse é um processo possível quando aplicada a tecnologia de steel frame ("estruturas metálicas", em tradução livre), uma das apostas da Lafaete, empresa especializada em soluções construtivas. Para este ano, a meta da companhia é ampliar o faturamento em 34% na área.O steel frame utiliza, como principal material estrutural, o aço galvanizado, 100% reciclável, e garante ótimo desempenho acústico, ampliação no espaço interno da obra e a não proliferação de fungos, mofo ou bolor. Propondo novas soluções às demandas do mercado, em 2018, a Lafaete participou de diversos projetos, além de fornecer aço e projeto para diversas construções em steel frame. Segundo o diretor de Operações e de Engenharia da Lafaete, Edison Tateishi, foram investidos, ao longo do ano passado, cerca de R$ 1,5 milhão em compra de equipamentos e em estrutura.Econômico e ecologicamente viável, o steel frame está em crescimento no Brasil e no mundo. Somente no ano passado, a Lafaete desenvolveu 535 telhados em steel frame para prédios residenciais e cerca de 680 telhados para casas, totalizando aproximadamente de 140 mil metros quadrados. |A empresa desenvolveu todo o projeto de seis casas utilizando a tecnologia, em um total de 900 metros quadrados construídos. "Ainda estamos na fase de experimentar o mercado. Acredito que, em pouco tempo, haverá um bom aumento do investimento em steel frame", prevê Tateishi. Essa, aliás, foi uma empreitada inédita da empresa. "Na parte mais desafiadora do processo, nós já temos experiência. Contamos com uma equipe bem estruturada para trabalhar nas fases de cálculo da estrutura e de transformação do plano arquitetônico em estrutural", revela Tateishi.Desde 2013, quando a Lafaete adquiriu a primeira máquina voltada para a produção de steel frame, a empresa tem atendido a diversas demandas, como construção de casas, telhados, lojas e prédios verticais. "Até igreja já fizemos", comenta o diretor, referindo-se a um templo com capacidade para 700 pessoas montado em 90 dias pela empresa. "Apesar do cenário econômico, já conseguimos recuperar o investimento feito há cinco anos e temos obtido bons resultados." Além da sustentabilidade, a rapidez na finalização do produto e a praticidade da montagem são outras vantagens do processo de steel frame. Nele, grande parte das operações ocorrem dentro da própria fábrica, com a atuação de montadores em vez de pedreiros. "Isso é vantajoso porque o ambiente fabril oferece as condições ideais de ergonomia e de produtividade para os trabalhadores. Atualmente, consideramos 30 dias o tempo ideal para entregar uma obra em steel frame finalizada, mas temos, para o futuro, a meta de realizar esse processo em uma semana. No Canadá, há casas que ficam prontas em dois ou três dias; então, é possível."Sobre o mercado, Tateishi aponta que, no Brasil, começa a se formar um cenário favorável para esses produtos no que diz respeito à demanda e ao surgimento de novos concorrentes. "A concorrência ajuda a divulgar esse processo construtivo e a tornar o steel frame mais barato e acessível. Para as construtoras, o giro do capital será muito favorável."Além de investir em equipamentos de qualidade, a Lafaete se dedica a acompanhar constantemente as principais tendências do mercado. "Desde que percebemos a ascensão da técnica, no início dos anos 2000, realizamos viagens internacionais anualmente para acompanhar o que tem sido discutido e desenvolvido ao redor do mundo. Também participamos de simpósios e nos associamos a organizações do setor, como a norte-americana Modular Building Institute", diz Tateishi.A aproximação com o conhecimento acadêmico foi outra das estratégias adotadas pela empresa, que estabeleceu parceria com universidades e organismos de representação. "Buscamos uma parceria com a Universidade de Alberta, no Canadá, para desenvolver alguns projetos na área, como a automatização da engenharia e dos orçamentos da nossa fábrica. Já no Brasil temos parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e com a Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) para elaborar a homologação de alguns produtos de steel frame e a realização de protótipos."Apresentando propostas inovadoras para soluções construtivas, a Lafaete teve, no ano passado, um faturamento geral 14% maior do que o registrado em 2017. As expectativas para 2019 também são positivas: a previsão da empresa é de ampliar os negócios em 30%. Para alcançar os objetivos, a empresa deve aumentar a atuação nos segmentos de construção civil, mineração, eventos e food service.Os bons resultados em 2018 foram consequência da conquista de grandes contratos, ampliação dos segmentos de atuação da empresa e investimentos em novas tecnologias e pesquisas no mercado internacional. Os números são significativos: foram firmados cerca de 1,9 mil contratos e a quantidade de clientes ativos chegou a 900. Para atender a demanda, o número de colaboradores cresceu 26% (de 487 funcionários, em janeiro do ano passado, para 615 colaboradores, no final de 2018).Em 2018, a empresa comercializou cerca de 1,3 mil contêineres e mobilizou aproximadamente 15 mil unidades para locação, além de ter fortalecido o investimento em steel frame. De acordo com o presidente da Lafaete, Alberto Silva, o aumento de faturamento foi obtido mesmo em um ano de muitos desafios. "Trabalhamos com margens ainda apertadas. Apesar disso, nossa empresa tem o potencial de planejamento de longo prazo; por isso, nossos investimentos serão diferenciais competitivos no mercado", declara. Alberto Silva acrescenta que as expectativas para este ano são muito positivas, visto que a Lafaete está bem preparada para atender as demandas do mercado e ampliou o mix de serviços e produtos.

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