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16/05/2018 13:08

Afinal, vale a pena interromper a menstruação?


São Paulo--(DINO - 16 mai, 2018) - Nós entrevistamos a nutricionista escritora do livro de sucesso "menstruação sob controle" para tirar essas dúvidas.
Estar menstruada pode ser algo muito desagradável para mulheres e adolescentes de qualquer idade, não só pela falta de liberdade de usar uma roupa mais clara ou apertada, mas também pelo inchaço, estresse e cólicas que a menstruação trás.

Qual mulher nunca se perguntou por que nosso organismo nos prega essa peça a cada mês, para muitas entrevistadas, o fenômeno é um sinal de que o organismo está saudável.

"A menstruação regular indica que nossos órgãos e sistemas estão funcionado corretamente. Quando uma menina não menstrua na idade esperada, é preciso ir até um especialista investigar o problema", explica a nutricionista Angela, escritora de uma série de livros sobre saúde.

A questão é que essas irregularidades geralmente são puramente hormonais. "A hipótese que a perda de sangue mensal seja necessária ao equilíbrio do organismo, nunca foi confirmada", comenta a especialista.

Em levantamento recente do Datafolha, a nutricionista notou que, independentemente das mulheres gostarem ou não de menstruar, 74% das entrevistadas disseram que gostariam de ter mais controle sobre seu ciclo menstrual, e consequentemente sobre sua vida.

Esse desejo antes compreensível a mulheres cujas profissões exigem se submeter a condições atípicas, como soldadas e astronautas, passou a ser um desejo de mulheres com rotinas comuns.

"Com os métodos contraceptivos atuais, entre outras técnicas naturais é possível programar o ciclo menstrual sem qualquer prejuízo ao organismo" avalia Angela.

O lado bom de interromper a menstruação:
Para a especialista, interromper a menstruação não só combate sintomas como TPM, dor de cabeça e cólica, como ameniza outras doenças. A nutricionista comenta "pessoas com anemia, epilepsia, enxaqueca e diabetes podem se beneficiar grandemente com o controle da menstruação".

Perceba que novamente voltamos aos hormônios. Quando falamos em as alterações que acompanham o ciclo aumentam o nível de açúcar no sangue. Já a epilepsia é agravada pela maior presença de estrogênio no organismo.
Outra questão levantada é que em gerações passadas as mulheres menstruavam menos, pelo fato de que tendiam a emendar uma gravidez na outra. Estima-se que anteriormente os ciclos menstruais das mulheres eram inferiores a 100 episódios ao longo da vida, contra 350 atualmente. O que por si só não torna o sangramento mensal "natural".

No Brasil, a paralisação do ciclo menstrual tem sido pregada com afinco pelo ginecologista baiano Elsimar Coutinho, autor do livro Menstruação, a Sangria Inútil, publicado em 2000. Seu argumento contra o fenômeno se baseia no fato de que, historicamente, as mulheres menstruavam muito menos do que hoje, já que tendiam a emendar uma gravidez na outra.

E os lados negativos:
A principal forma de interromper a menstruação é por métodos hormonais, que podem causar alterações fisiológicas a longo prazo. Sabe-se que o uso de anticoncepcionais pode causar doenças como trombose que levam a morte.
Outra situação relata com o uso constante de anticoncepcionais é a infertilidade. Por falar nisso, o sangue que aparece na pausa de sete dias dos anticoncepcionais nem é menstruação de verdade, uma vez que o ovulo não foi fecundado.

E para as emergências?
Existem métodos naturais para interromper a menstruação e até mesmo fazer com que ela desça mais rápido, com chás e outras dicas. A especialista e escritora cita essas receitas em seu livro, mas faz o alerta "é importante procurar um médico antes de iniciar qualquer dieta" ela diz.

Para saber mais sobre o livro da nutricionista, entre outras obras basta digitar "menstruação sob controle" de Angela Faustin em seu navegador.

Informações de Contato:
Nome: Dra. Angela Maria Faustin de Jesus - CRN-8 11109
E-mail: suporte@ganheisaude.com.br
Telefone e WhatsApp: (043) 99157-8675

Website: https://ganheisaude.com.br/menstruacao/

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