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08/02/2019 18:23

Com avanços em inteligência artificial, marcas buscam novos meios para gerar impacto


(DINO - 08 fev, 2019) -
Criar uma comunicação significativa com o consumidor que resulte em vendas. Esse é o desafio das marcas em um cenário no qual a atenção do público-alvo é frequentemente distraída por estímulos diversos das diferentes mídias. É neste contexto que as empresas passam a se apoiar em tecnologias de diversas naturezas e procuram se integrar à rotina do consumidor com as inovações oferecidas pela mídia digital, setor da publicidade que chegou a movimentar R$14,8 bilhões no país em 2017, segundo pesquisa do International Advertising Bureau (IAB) Brasil.

Também é com grande velocidade que festivais sobre tendências e novidades tecnológicas ganham a atenção dos profissionais de marketing mundo afora -  entre os 20 principais eventos de tecnologia listados pelo site ComputerWorld para 2019, pelo menos 50% abordam diretamente a relação entre o uso desses recursos e a comunicação. Estratégias como a  mídia programática, o uso criativo de redes sociais e a exploração dos aparelhos conectados pela internet das coisas (IOT) permeiam os encontros e fomentam discussões sobre como as empresas podem estar cada vez mais próximas dos clientes com a ajuda das novas formas de mídia.

Para Essio Floridi, CEO da empresa de soluções de mídia programática Tradelab LATAM, essa preocupação é justificada: “a percepção de que o consumidor espera ser surpreendido não é inédita, mas é cada vez mais clara no meio da tecnologia e também no da publicidade. Mesmo mídias que já são conhecidas, como é o caso da programática, podem oferecer muitas possibilidades por conta dos avanços tecnológicos – os anúncios nas smart Tvs usando o programático, a sincronização do anúncio de rua com o banner do celular pelo digital out-of-home e a utilização, e o surgimento de possibilidades como o uso dos assistentes de voz para a publicidade são exemplos disso”.

Segundo o executivo, big data e inteligência artificial são a combinação que leva a publicidade cada vez mais longe, mas uma estratégia clara de comunicação é essencial para que o impacto da campanha seja bem sucedido. “Usar a tecnologia é uma maneira de modernizar a marca, mas não podemos esquecer que, por mais algoritmos que use, a empresa ainda está falando com pessoas. Essa grande quantidade de dados que temos à disposição torna possível, antes de tudo, conhecer o usuário. Uma campanha programática, por exemplo, pode tanto ser cansativa para seu público, impactando um mesmo internauta indefinidamente, quanto agradável a ele, pelo uso de peças criativas que envolvam e apresentem uma história – monetizando, assim, esse conhecimento. O que se tira disso é que ou as empresas se omitem e observam os concorrentes fazendo campanhas brilhantes com o auxílio dessas inovações, ou elas abraçam as tendências e lideram o processo de transformação digital pelo entendimento dos dados que têm disponíveis sobre seus clientes”, explica.

 

Tecnologia criativa

 

O uso de tecnologia como geradora de valor criativo e de maior contato com o consumidor é uma aspiração de longa data no meio publicitário. O Festival Cannes Lions, o principal deste mercado no mundo, seleciona há 4 edições as melhores campanhas dentro da categoria Creative Data, destinada a reconhecer insights gerados pelo uso de dados na publicidade. O próprio evento lançou mão, para a divulgação da edição de 2019, de um filme em realidade virtual para oferecer uma experiência imersiva de suas dimensões.

Entre os consumidores, também existe uma forte e crescente percepção sobre a utilidade do uso de dados na publicidade: segundo o estudo Dimension 2018, um terço deles não se importa em ter suas informações utilizadas para fins publicitários, desde que se trate de um conteúdo relevante, enquanto 43% dos entrevistados se declaram mais interessados pela publicidade quando existe a percepção de que o anúncio está direcionado a eles.



Website: http://www.tradelab.com

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