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09/05/2019 12:28

Hospitais aguardam definições sobre nova lei para abandonar de vez o papel


São Paulo--(DINO - 09 mai, 2019) - Quase seis meses após a Lei 13.787 de dezembro de 2018 ter formalizado a digitalização e gestão eletrônica dos prontuários médicos, o setor hospitalar segue aguardando homologações para poder, enfim, acabar com os arquivos em papel. A expectativa do Ministério da Saúde é que a informatização completa do segmento gere uma economia de cerca de R$ 22 bilhões.

De acordo com Gustavo Azevedo, gerente nacional de negócios da Arquivar, franchising de tecnologia para gestão de processos e armazenamento de documentos, embora a lei tenha sido uma boa notícia para os hospitais, ainda não ficou definido se o tema será regulado pelo governo ou pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Além disso, alguns procedimentos precisam ser homologados, o que gera insegurança no setor para virtualizar de vez os prontuários gerados em papel.

Para se ter uma ideia do impacto que a definição pode representar para a área da saúde, Azevedo conta que um único cliente da Arquivar, - no caso um hospital médio do interior de Minas Gerais, - mantém 21 mil caixas de 20 quilos de documentos armazenados. Cada caixa tem, em média, 3,5 mil folhas de papel. De acordo com a legislação brasileira, os hospitais devem manter arquivados todos os prontuários médicos em papel por 20 anos após a última movimentação do paciente.

"O mercado está ansioso por definições. O prontuário em papel é o calcanhar de Aquiles da saúde por gerar custos enormes para manutenção, tanto em termos de espaço físico quanto de preservação", diz Azevedo. Ele enfatiza que a "revolução tecnológica" no setor anda a passos lentos, o que impede, inclusive, um uso mais eficiente dos dados contidos nos prontuários. " A transformação do papel para o digital irá representar um ganho de processos, além de enormes ganhos ambientais e financeiros para os hospitais", finaliza.

Por MGA Press.

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