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15/05/2018 10:51

A inovação na gestão de uma associação de bairros da zona sul do Rio de Janeiro


Rio de Janeiro, RJ--(DINO - 15 mai, 2018) -
A gestão de associações, institutos, fundações entre outros movimentos da sociedade civil organizada, comumente chamadas de ONGs - organizações não governamentais - sempre foi motivo de preocupação pela falta de profissionais gabaritados para gerir essas organizações. Em pesquisa realizada pelo Observatório do 3o Setor na Grande São Paulo e na Baixada Santista para identificar as dificuldades que enfrentam essas ONGs, foram avaliados três aspectos: estrutura institucional e organizacional, comunicação e relacionamento com o público de interesse, e capacidade para captar recursos.

De acordo com esse levantamento, alguns dos problemas identificados na pesquisa foram entidades com fraca estrutura organizacional, organizações sem recursos, equipe técnica sobrecarregada e desmotivada para implantar e executar seus projetos, baixa participação do conselho e dos associados no dia a dia da organização e muitas falhas em seus planos de comunicação.

Considerando a questão financeira como o coração de qualquer negócio, a falta de experiência na captação e gestão dos recursos tem um peso considerável nesse cenário. Segundo o observatório, “(...) 95% das ONGs necessitam de mais formação para os profissionais que atuam na área; 35% têm um plano básico para captação de recursos, mas não avaliam os resultados; e 30% têm mais da metade dos recursos advindos de uma única fonte”, o que significa que se o gestor não entregar os resultados esperados – com ou sem recursos, dificilmente voltará ao cargo em eleições futuras. Entretanto, se imprime inovação a sua gestão, o cenário se torna bem mais favorável - principalmente quando atua com respeito ao meio ambiente envolvido no negócio.

Um case de sucesso na gestão de organizações desse tipo é a AMAJB - Associação de Moradores e Amigos do Jardim Botânico, hoje presidida pelo advogado e ambientalista Heitor Wegmann. No decorrer dos seus mandatos à frente da Associação fez inúmeras benfeitorias para o bairro e para a cidade, tais como (i) a reforma da colônia de pescadores Z13 na Lagoa Rodrigo de Freitas (bairro vizinho), (ii) a construção do que ele chamou de "Praça Para Todos" - uma praça para atender todo tipo de público: idosos, crianças, crianças portadoras de necessidades especiais e cachorros, e (iii) o plantio de mais de 400 árvores nativas para amenizar o calor dos que usam algumas calçadas e melhorar a qualidade de vida no bairro.

E para garantir o crescimento das mudas plantadas no bairro, já que o poder público não tem condições de regá-las, e como o próprio Heitor e outros moradores do bairro carregavam água em garrafas pet, Heitor Wegmann criou o que ele chama de Triciclo Regador. Um triciclo cujo objetivo é irrigar suas mudas espalhadas pelas ruas do bairro, e também sensibilizar os moradores acerca da importância da participação de todos no cuidado com a cidade, cada um ajudando como puder.

Previsto para ser lançado nas próximas semanas, o presidente da AMAJB faz os últimos acertos no Triciclo antes de colocá-lo na rua. Mas fato relevante, é que além do patrocínio da iniciativa privada de 85% no custo do triciclo, a Paróquia São José da Lagoa também aderiu à causa e colocou-se à disposição para colaborar com a ideia - além de garagem garantida pela Paróquia, o Triciclo Regador fará o abastecimento do seu tanque com a água da chuva que é captada pela instituição religiosa.

Em um modelo de gestão de associações de moradores, a mobilização da sociedade civil torna-se imprescindível. E quando esse mesmo gestor insere o respeito e a valorização do meio ambiente aos objetivos e metas da organização, as possibilidades de apoio com trabalho voluntário de moradores e o apoio das empresas do bairro aumentam consideravelmente.

Para mais informações acesse: www.heitorwegmann.com.br



Website: http://www.heitorwegmann.com.br

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