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27/08/2018 16:31

Curso desenvolve habilidades gerencias para o mundo VUCA


São Paulo, SP--(DINO - 27 ago, 2018) -
No ambiente VUCA - Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo do atual mundo dos negócios, e na transição para a transformação digital e Indústria 4.0, os gestores precisarão expandir sua visão estratégica e compreensão da realidade, mudar seu mindset, serem mais ágeis e flexíveis, e aprenderem a lidar com o novo perfil de colaboradores da geração do milênio.

Para tomar decisões acertadas, os administradores necessitarão de maior conhecimento e domínio sobre quatro inteligências: a inteligência emocional, perceptiva, lógica e interpessoal. E, mais imprescindível ainda, precisarão saber como engajar e inspirar as pessoas para enfrentar o gigantesco desafio de promover as transformações necessárias para que sua organização atravesse as mudanças desse novo ambiente de negócios.

Essa recomendação é do professor Marco Aurélio Morsch, coordenador do Curso de Extensão Gestão Estratégica e de Pessoas, que se realizará na Universidade Presbiteriana Mackenzie nos dias 15 a 29 de setembro de 2018. Para conhecer mais sobre o programa, visite o site https://www.mackenzie.br/cursos-extensao/universidade/lideranca-e-pessoas/gestao-estrategica-e-de-pessoas/

Desafios para a competitividade

Diante do cenário VUCA e transição econômica que o país está passando, e face a adaptação a Industria 4.0, as empresas estão enfrentando crescentes desafios competitivos. "Nos três últimos anos, o país atingiu um alto índice de mortalidade de empresas. Somente em 2016, o pedido de recuperações judiciais atingiu o recorde de 45%, segundo a Serasa Experian. Em 2017, houve um crescente nível de inadimplência (20%) e uma elevadíssima taxa de desemprego (12,7%). Além disso, excluindo o agronegócio, a maioria dos setores industriais e de serviços apresentou crescimento negativo, sobretudo pela elevada carga tributária e baixo índice de competitividade internacional", esclarece Morsch.

Segundo o professor, que também é fundador e CEO da Morsch Consulting, para ser competitiva no cenário atual, uma empresa precisa adotar um modelo de gestão baseado na liderança transformacional e pelo exemplo, capaz de gerir de maneira estratégica o capital intelectual em busca de vantagem competitiva sustentável, desenvolvendo um comportamento imune aos efeitos do mundo VUCA. Mesmo nesse contexto, muitas empresas estão progredindo. A receita, segundo Morsch, está no mix de competências da gestão e liderança: "Neste cenário, o gestor precisa possuir as seguintes competências: visão estratégia e capacidade de antecipação; entendimento de sistemas complexos e pensamento holístico; foco no cliente, na equipe e na tecnologia; clareza de propósito e, por último, capacidade de aprendizado contínuo e acelerado".

Liderança transformacional e pelo exemplo

"Para lidar com as mudanças aceleradas e a Industria 4.0, precisaremos de mais líderes transformacionais e pelo exemplo", explica Morsch. Para o especialista, a transformação digital irá provocar grandes impactos na gestão do capital humano, nas estratégicas organizacionais e nas competências requeridas da liderança e de suas equipes.

Uma pesquisa recente feita pela Deloitte com mais de 10 mil gestores de 140 países, revelou que o desenvolvimento da liderança é um dos 4 principais desafios (e gap) na transição que as organizações estão enfrentando. Entre as principais mudanças, incluem-se: repensar o modelo de gestão e liderança organizacional (incluindo conceitos de inovação, agilidade, inclusão e trabalho colaborativo); liderar a transformação digital (identificando e desafiando talentos capazes de transformar); garantir ética e compliance para prestação de contas aos públicos interessados) e formar sucessores e novo líderes.

Entre as novas habilidades gerenciais requeridas destacam-se: Capacidade de transformação cognitiva (Pensar diferente); Transformação comportamental (Agir diferente) e Transformação emocional (Reagir diferente)

O modelo de liderança que o curso ensina está baseado em uma pesquisa realizada com mais de 500 mil executivos ao longo de 30 anos por James Pouzes e Barry Kosner, autores do livro “O Desafio da Liderança: como fazer coisas extraordinárias acontecerem na sua organização”, que concluiu que os líderes excelentes tem cinco práticas em comum: modelam seu estilo de liderança pelo exemplo; gerenciam a si mesmo se desenvolvendo continuamente, inspiram uma visão comum em suas equipes, questionam o processo, mudando paradigmas, capacitam os colaboradores para a ação e falam para os corações, e não para as mentes, dos seguidores. Veja mais em https://www.linkedin.com/pulse/5-pr%C3%A1ticas-para-aperfei%C3%A7oar-sua-capacidade-de-morsch-msc.

Desenvolvendo as habilidades gerenciais

O objetivo principal do curso é desenvolver as habilidades estratégicas e de gestão de pessoas necessárias para os gestores de todos os níveis serem capazes de atingir alta performance em ambientes de contínua turbulência, incerteza e complexidade.

“Para lidar eficazmente com as pessoas o gestor deve primariamente ter autoconhecimento e saber gerenciar a si mesmo. Assim, conhecer seus pontos fortes e a desenvolver, ter autocontrole emocional, saber se comunicar, dar e receber feedback, agir com transparência e manter bom relacionamento interpessoal com quem se relaciona é fundamental para seu sucesso”, explica Morsch.

Uma pesquisa recente feita pela Harvard Business Review revelou que dois terços dos gestores se sentem desconfortáveis na comunicação com colaboradores e 37% tem receio de dar feedback para seus funcionários. A comunicação tem sido uma das soft skills mais valorizadas pelas empresas na contratação de gestores e profissionais. De acordo com uma pesquisa da GMAC feita em 2017 com recrutadores nos Estados Unidos, a comunicação foi apontada como a competência profissional mais importante, seguida por adaptabilidade, integridade, ética e capacidade de valorizar a opinião dos outros.

A gestão da diversidade nas organizações também tem sido um dos grandes desafios enfrentados pelos gerentes no mundo VUCA. Morsch destaca que a diversidade não se refere apenas a questão de gênero, credo ou raça, mas também a diferença de gerações no ambiente de trabalho. “Muitos gestores têm equipes com membros que integram a geração X, a geração Y e a geração Z, ou do milênio. São perfis bem diferentes, que enriquecem a performance da equipe, mas exigem habilidade superior da gestão no entendimento e trato com cada um”, explica o professor.

Além de desenvolver os gestores para a excelência na gestão estratégica e de pessoas, permitindo o aprendizado e prática das habilidades e novas metodologias de gestão, o curso espera também contribuir para o desenvolvimento de novas lideranças no país. “Temos observado que várias empresas têm tido dificuldades na hora de escolher líderes para a alta direção por falta de candidatos com suficiente visão estratégica, capacidade empreendedora e soft skills - como comunicação, flexibilidade e inteligência emocional”, esclarece Morsch.



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