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DINO - 24 abr, 2017) - A área de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Abril desenvolveu, em parceria com a MindMiners, a terceira edição de uma pesquisa sobre moda íntima, com o objetivo de mapear hábitos, atitudes e diversas preferências sobre as peças, como marcas, modelos e cores. Encomendada pela área de Publicidade da casa, o intuito foi o de entender o perfil dos consumidores e identificar oportunidades para as empresas do ramo trabalharem os seus produtos na mídia. A edição 2017 trouxe, pela primeira vez, a constatação de que as mulheres pensam, primeiramente, em ficar sensuais para si mesmas antes de comprar uma lingerie. "Nas pesquisas que fizemos em 2009 e 2013, a opção que se sobressaía era a de se agradar, mas, também, agradar ao parceiro. Neste ano, a alternativa que falava apenas sobre se agradar ficou em primeiro lugar entre as entrevistadas, o que conversa com esse momento de empoderamento feminino e valorização da mulher", conta Maurício Panfilo, gerente da área de Pesquisa. "Para elas, a moda íntima é símbolo de sensualidade e parte importante do look, ajudando na autoestima", complementa. Outra constatação foi a de que, para as mulheres, o preto é a preferência para todos os estilos de lingerie - básico, sexy, romântico, descolado e descontraído. Os homens, que, pela primeira vez, foram incluídos na amostra, também têm preferência por essa cor quando vão comprar roupa íntima. As compras em si, no caso das mulheres, são feitas em diversos tipos de lojas, enquanto que os homens as concentram mais em lojas de departamento. Mas a novidade é a internet: a experiência de compra online já ocorreu para metade das entrevistadas (contra apenas 28% em 2013). "Apesar de a loja física ainda ser a preferida por permitir o contato com as peças, há espaço para o crescimento de compra pela internet", afirma Maurício. Outro ponto constatado é que conforto, qualidade e durabilidade são os fatores que mais são prezados no momento da compra. Já em termos de estilo, o sutiã meia taça ganha com 46% entre as entrevistadas, e é preferido por mais da metade das mulheres de até 24 anos. Já o de cobertura total fica em segundo lugar, com 43%, e é preferido pelas mulheres com mais de 45 anos. A pesquisa é quantitativa e foi realizada via web, com pessoas acima de 18 anos, das classes A, B e C e de todas as regiões do Brasil. Foram 1.100 entrevistas, sendo 800 mulheres e 300 homens.
