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27/08/2018 17:46

Estimativa de abertura de lojas físicas no Brasil cai 75%. Empresas apostam em vendas pela internet


Rio de Janeiro--(DINO - 27 ago, 2018) -
A lenta recuperação econômica do Brasil fez a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) alterar drasticamente a previsão de abertura de lojas físicas no país. Segundo o órgão, a estimativa inicial era de 20,7 mil novos estabelecimentos comerciais, mas o cenário atual aponta que apenas 5,2 mil serão realmente inaugurados.

Além da questão econômica, os altos custos envolvidos na abertura de um comércio físico também foram cruciais para que apenas 2,2 mil lojas físicas fossem abertas no primeiro semestre. Entre esses custos, os tributos, gastos com funcionários e o gasto para ter e reformar um imóvel são os principais obstáculos para os empresários que pretendem ter um ponto comercial.

Em contrapartida, a solução encontrada é investir no E-commerce. No último ano, o crescimento foi de cerca de 12%, e a expectativa para o setor é que haja crescimento de mais de 20% em 2018. Em reais, isso significa que o volume de vendas online deva ultrapassar os R$77,5 bilhões neste ano.

Segundo o especialista e fundador do Ecommerce na Prática, Bruno de Oliveira, o caminho do empreendedorismo no Brasil e no mundo é apostar no digital: “Vender online é muito menos burocrático e envolve gastos substancialmente menores. Com isso, a margem de lucro em potencial é maior. Sem dúvidas, é a melhor alternativa”.

Outra vantagem do E-commerce em relação ao varejo físico é o público em potencial. Vender na internet permite alcançar clientes de qualquer lugar, enquanto uma loja de rua fica restrita apenas a pessoas que moram ou frequentam aquela região específica.

Esse é o ponto-chave na trajetória de Marcelo Oliveira, dono da Bezalel Madeiras. A empresa foi inaugurada em 2011 e trabalhava apenas com clientes locais, de Minas Gerais. Percebendo uma queda brusca no volume de vendas, decidiu começar  a vender online, em 2017. Sua estratégia consistia em atuar principalmente em marketplaces, como Mercado Livre e Elo7. Um ano depois, abriu sua própria loja virtual. Atualmente, as vendas no digital representam 50% do faturamento. Para o futuro, a ideia é continuar focando no E-commerce e, em breve, fechar o ponto físico para atuar apenas no mercado virtual.

 

Grandes players no mercado apostam no Ecommerce para manter as lojas físicas

A dificuldade no varejo físico não é exclusividade de novos empreendedores e pessoas que querem começar um negócio. Grandes marcas, como Magazine Luiza, percebem que o E-commerce é o único meio de manter a operação viável. Depois de apostar em uma empresa especializada em logística online, o faturamento da marca subiu mais de 90%. Hoje, o comércio eletrônico representa 33% de todas as vendas da empresa, e a tendência é que esse percentual continue subindo nos próximos anos. A ideia é que as lojas físicas funcionem mais como uma exposição, onde o cliente possa se familiarizar com os produtos, para depois efetuar a compra no ambiente virtual.

Quem não consegue se atualizar corre sério risco de quebrar. Esse é o caso da gigante Ricardo Eletro, que não foi capaz de integrar o mercado digital às suas 650 lojas físicas e hoje vive um complicado imbróglio financeiro. A empresa está passando por renegociações com credores e terá um novo controlador, em breve, para que não precise fechar as portas.

Sobre a necessidade de integração entre os mercados virtual e físico, o especialista Bruno de Oliveira afirma: “Atualmente, é viável ter um negócio 100% online. Entretanto, abrir uma empresa que não tenha presença no mundo digital está fora de cogitação. É dinheiro jogado fora”.

 

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