PR Newswire Internacional
10/05/2022 07:00

ANS avalia a incorporação de monoterapia oral para tratar tipo agressivo de leucemia e consulta opinião da sociedade


ANS avalia a incorporação de monoterapia oral para tratar tipo agressivo de leucemia e consulta opinião da sociedade

PR Newswire


Pacientes com leucemia mieloide aguda recidivada ou refratária, que possuem mutação no gene FLT3, podem ter acesso a uma nova opção de terapia


SÃO PAULO, 10 de maio de 2022 /PRNewswire/ -- No dia 06 de maio, foi aberta a consulta pública nº 96 que avalia a incorporação de medicamentos no rol da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para tratamento de leucemia mieloide aguda (LMA) recidivada ou refratária, casos em que ocorre o reaparecimento da doença e resistência ao tratamento, respectivamente. Entre os medicamentos avaliados, o hemifumarato de gilteritinibe é o primeiro e único tratamento em monoterapia oral no cenário da doença recidivada ou refratária, com mutação no gene FLT3. Conforme os dados publicados de um estudo clínico, este tratamento reduziu o risco de morte dos pacientes tratados em 33% versus a quimioterapia padrão. Além disso, um maior número de pacientes foi submetido ao transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) (25,5% versus 15,3%)[1],2. Cerca de 34,5% dos pacientes que receberam gilteritinibe tornaram-se independentes de transfusão, o que favorece a desospitalização e pode melhorar a qualidade de vida1,[2]. Até o momento, não existe na saúde suplementar um tratamento personalizado e efetivo para essa fase da doença, sendo assim, o medicamento em questão supre uma necessidade não atendida.


Nesse sentido, esta etapa do processo considera a opinião das sociedades médicas, associações de pacientes, cuidadores e o próprio paciente, a fim de avaliar a incorporação de medicamentos pelos planos de saúde. Em análise preliminar, a incorporação do medicamento teve um parecer favorável. Por isso, ao participar, selecionar "concordo" significa ser a favor da incorporação e "discordo" ser contra. As contribuições poderão ser realizadas até 25 de maio pelo link: https://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/consultas-publicas/6294-consulta-publica-96-tem-como-objetivo-receber-contribuicoes-para-a-revisao-da-lista-de-coberturas-dos-planos-de-saude.  


A LMA é um câncer com baixa incidência e com alta taxa de mortalidade. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), há uma estimativa de 10 mil novos casos de leucemia por ano e 7 mil mortes no Brasil[3], sendo que destes pacientes, cerca de 3 mil pacientes terão LMA e 60% serão recidivados ou refratários.


"Sabemos o potencial que o medicamento tem em transformar a jornada dos pacientes de LMA recidivada ou refratária com mutação do gene FLT3 na saúde suplementar, proporcionando um significativo ganho de sobrevida e elevando as chances de realização do transplante de medula óssea. Nesse sentido, entendemos que a incorporação contribui para suprir necessidades não atendidas até o momento", afirma Dr. Roberto Soler, diretor médico da Astellas Farma Brasil.  


Sobre Astellas Farma Brasil 


Astellas Farma Brasil, uma afiliada da Astellas Pharma Inc, localizada em Tóquio, no Japão, é uma empresa farmacêutica dedicada à melhoria da saúde das pessoas em todo o mundo através da provisão de produtos farmacêuticos inovadores e confiáveis.?A Astellas Farma Brasil se concentra em Urologia, Oncologia, Onco-hematologia, Imunologia e Doenças Infecciosas como principais áreas terapêuticas.?A Astellas está na linha de frente da mudança na saúde para transformar ciência inovadora em valor para os pacientes.?Para mais informações sobre Astellas Farma Brasil, visite: www.astellas.com/br 


089 - 0125 - NM




[1] Perl, AE. et al. N Engl J Med. 2019 Oct 31;381(18):1728-1740.


[2] Perl, AE. et al. Blood. 2022 Jan 26;blood.2021011583.


[3] Instituto Nacional de Câncer (INCA). Leucemia. Disponível em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/leucemia. Acesso em: 14 de abril de 2022.


 


FONTE Astellas Farma Brasil

Copyright © 2024 - Todos os direitos reservados para o Grupo Estado.

As notícias e cotações deste site possuem delay de 15 minutos.
Termos de uso