Política
13/09/2019 11:12

Porta-voz: presidente precisa de plenitude p/ reassumir Presidência, por isso prazo estendido


Por Iander Porcella

São Paulo, 13/09/2019 - O presidente Jair Bolsonaro “precisa de plenitude para reassumir a Presidência” e por isso a volta dele ao cargo foi adiada em quatro dias, afirmou nesta sexta-feira, 13, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros. Bolsonaro se recupera no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, de uma cirurgia realizada no domingo, 8, para correção de uma hérnia incisional.

“Nós entendemos que para acelerar o processo de recuperação seria necessário um período maior de repouso”, disse Rêgo Barros.

Estava previsto que o presidente reassumisse a Presidência de República nesta sexta-feira, 13. No entanto, na quinta-feira, o Palácio do Planalto informou que, por decisão médica, o presidente ficará afastado do comando do País até segunda-feira, 16. O presidente em exercício, até lá, é o general Hamilton Mourão.

Rêgo Barros reforçou também que Bolsonaro discursará na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 24 de setembro e disse que o presidente colocou o Governo Federal à disposição para “ajudar no que for necessário” em relação ao incêndio ocorrido ontem no Hospital Badim, no Rio de Janeiro.

Boletim

O boletim médico do presidente, também divulgado nesta sexta-feira,13, informou que foi retirada a sonda nasogástrica e reintroduzida a dieta líquida. No entanto, Bolsonaro também continua recebendo alimentação diretamente na veia. O documento informou ainda que o presidente “tem evolução clínica favorável, sem dor, afebril e com recuperação progressiva dos movimentos intestinais”. Bolsonaro mantém fisioterapia respiratória e motora e as visitas continuam restritas.

Live

Na quinta-feira, 12, Bolsonaro fez uma breve live pelo Facebook, que durou pouco mais de três minutos. O presidente falou devagar e em tom baixo, parando para tomar fôlego em alguns momentos. Bolsonaro comentou alguns assuntos da semana e mencionou a visita que recebeu do médico Luiz Henrique Borsato, que o atendeu após ele ter sido esfaqueado há um ano, durante a campanha eleitoral, em Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais.

O procedimento cirúrgico a que o presidente foi submetido no domingo, 8, foi o quarto após o atentado. A cirurgia, realizada para corrigir uma hérnia que surgiu na região do abdômen, durou cerca de cinco horas e foi considerada bem-sucedida pela equipe médica.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC), do Rio, filho do presidente, estão em São Paulo como acompanhantes e dormem no hospital. Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) fazem visitas ao pai. Na segunda-feira, 9, Bolsonaro recebeu também a visita do presidente em exercício, general Hamilton Mourão.

Contato: iander.porcella@estadao.com
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