São Paulo, 21/07/2018 - Em meio ao noticiário de que o Centrão, grupo composto por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade, teria decidido apoiar o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) na corrida presidencial, outros pré-candidatos usaram suas redes sociais para criticar a aliança.
Guilherme Boulos, que foi oficializado pelo PSOL como candidato do partido à Presidência, afirmou, no Twitter, que o Centrão, "tão cobiçado, é a turma do Eduardo Cunha". "Partidos sem nenhum projeto político, mas que se unem nos negócios. No balcão que troca apoio parlamentar por cargos. Ninguém que se aliar com eles poderá oferecer algo novo ao País", escreveu.
Já João Amoedo, que pretende concorrer à Presidência pelo partido Novo, escreveu no Twitter que "as alianças da velha política oferecendo cargos em troca de tempo de TV mostram que eles vão fazer de tudo para manter o mecanismo". "Vamos mostrar que o poder está nas nossas mãos. A partir do dia 31/08, use outro botão. O botão de desligar a TV", disse, em referência ao tempo de TV que uma aliança com o Centrão pode garantir.
Também no Twitter, Jair Bolsonaro, que deve ser nomeado amanhã como candidato do PSL, postou um vídeo em que um homem canta uma música sobre os problemas do Brasil, como a corrupção, e no qual diz que "Bolsonaro vai representar a gente". No post, o pré-candidato escreve: "MÚSICA: 'CENTRÃO' e a nata da corrupção". (Márcio Rodrigues - marcio.rodrigues@estadao.com)
