Por: Thaís Barcellos e Daniel Galvão
São Paulo, 12/05/2019 - Ao defender o decreto de porte de armas assinado na última semana, o presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que está apenas atendendo a vontade popular e respeitando o direito legítimo de defesa pessoal do cidadão. "Eu, por exemplo, como homem, tenho que defender a minha mulher. Sei que se um homem entrar na minha casa, é para barbarizar, então é para meter chumbo mesmo", defendeu em participação no programa Domingo Esportivo, da Rádio Bandeirantes. "Se alguém entrar na sua casa, tem que descarregar nele", aconselhou.
Bolsonaro ainda voltou a argumentar que, em referendo em 2005, a população disse que era a favor do comércio de armas, mas que não foi atendida pelo então governo.
No decreto assinado na última terça-feira (7), o governo facilitou o porte de armas de fogo para caçadores, atiradores esportivos, colecionadores e praças das Forças Armadas, mas também para caminhoneiros, políticos, advogados, residentes de área rural, profissionais da imprensa que atuem na cobertura policial, conselheiro tutelar e profissionais do sistema socioeducativo.
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