São Paulo, 7/8/2018 - A Prefeitura de Santos (SP) reafirmou na tarde desta terça-feira, 7, que em 2005, quando esquema de desvio de R$ 7,2 milhões de servidores temporários foi descoberto, foram instaurados um processo administrativo e uma Comissão de Inquérito na Câmara Municipal.
O esquema durou entre 1990 e 2005 e, de acordo com a investigação, consistia na inserção de servidores temporários, já demitidos, na folha de pagamento da prefeitura. Em seguida os salários eram encaminhados para outras contas correntes pessoais e de parentes próximos.
A prática foi confessada pelas duas rés que trabalhavam na chefia do setor de pagamento de pessoal e que são consideradas as principais organizadoras do esquema.
Mais cedo, a Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve sentença que condenou oito servidores públicos acusados de desviar verbas. As duas pessoas que lideravam o esquema terão de aplicar o ressarcimento integral do dano, a multa civil em valor equivalente ao prejuízo ao erário, a suspensão dos direitos políticos e a proibição de contratar com o poder público pelo prazo de dez anos.
Em nota, a Prefeitura afirmou que somente duas das oito rés condenadas eram servidoras públicas municipais e que elas foram exoneradas em 2006.