Política
21/09/2019 21:06

Governo do Rio lamenta morte de menina atingida por tiro de fuzil, mas não responde a ataques de Haddad


Por Mariana Durão e Daniel Galvão

Rio, 21/09/2019 - O governo do Rio enviou um posicionamento lamentando a morte da menina Ágatha Félix, atingida por um tiro de fuzil em uma operação policial no Rio, mas preferiu não responder ao questionamento do Broadcast Político a respeito dos ataques feitos pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) ao governador Wilson Witzel (PSC).

Haddad defendeu neste sábado, 21, no Twitter, o impeachment de Witzel e o acusou de ser "um assassino". O petista afirmou, sem especificar, que "coisas absurdas estão acontecendo" e que "há razões de sobra" para a destituição de Witzel por impeachment. O ex-prefeito de São Paulo disse que Witzel é "o grande responsável pelas atrocidades que se cometem no Rio". Os dois são apontados como possíveis candidatos a presidente em 2022.

"Fora Witzel: Tenho evitado tuitar esses dias. Coisas absurdas acontecendo. Mas, com toda sinceridade, eu realmente penso que há razões de sobra para que se peça o impeachment de Witzel. Ele é o grande responsável pelas atrocidades que se cometem no Rio de Janeiro. Um assassino!" , dizia o post de Haddad.

O governo do Rio também não respondeu ao pedido de posicionamento a respeito da hashtag "A culpa é do Witzel", que chegou a ficar em primeiro lugar entre os tópicos mais comentados no Twitter neste sábado. A frase foi usada em referência à morte de Ágatha no Complexo do Alemão (RJ). Nas publicações, usuários questionam o governo do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), sobre uma possível participação da Polícia Militar na ação.

Na nota enviada ao Broadcast Político, o governo do Rio disse que o trabalho realizado pelas polícias é pautado por informações da área de inteligência e segue protocolos rígidos de execução, sempre com a preocupação de preservar vidas. "Desde o início de 2019, as polícias Civil e Militar têm trabalhado para reduzir os índices criminais e retomar territórios ocupados por facções criminosas ao longo dos últimos anos", diz o texto.

Contato: mariana.durao@estadao.com e daniel.galvao@estadao.com
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