São Paulo, 01/12/2021 - Depois de muita expectativa, pois se passaram quatro meses após a indicação do presidente Jair Bolsonaro para uma vaga no Supremo Tribunal Federal, o ex-ministro André Mendonça está sendo sabatinado hoje pelos membros da CCJ do Senado Federal. Enquadrado no figuro do "terrivelmente evangélico" defendido pelo mandatário para a vaga na Corte suprema do País, Mendonça tem pautado sua sabatina por uma postura equilibrada e garantiu que irá se comprometer com a democracia e com o Estado laico. Uma das frases de maior impacto de Mendonça na sabatina em curso no Senado foi essa: "Na vida, a Bíblia, no Supremo, a Constituição." A despeito da pecha de ser o nome "terrivelmente evangélico" desejado por Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal, Mendonça se comprometeu a seguir à risca a Constituição, caso seja mesmo aprovado para o posto, sem abrir mão de seus princípios religiosos em sua vida. E complementou: “Ainda que eu seja genuinamente evangélico, entendo não haver espaço para manifestação pública religiosa durante as sessões do Supremo Tribunal Federal”. No discurso, Mendonça tem se mostrado irretocável. Caso seja aprovado para a vaga, só mesmo o exercício do cargo irá dizer se isso será mantido e se ele conseguirá separar a religião dos assuntos tratados na Corte suprema, levando ao pé da letra a promessa que ele fez nesta manhã na CCJ do Senado: Na vida, a Bíblia, no STF, a Constituição. Que assim seja. Leia a íntegra da coluna de Elizabeth Lopes no Broadcast Político
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