Economia & Mercados
07/06/2021 10:13

Notre Dame Intermédica compra 100% do Centro Clínico Gaúcho por R$ 1,06 bi


A Notre Dame Intermédica celebrou um contrato de compra e venda de ações sob condições suspensivas e outras avenças para a aquisição de 100% da CCG Participações (Centro Clínico Gaúcho) por R$ 1,06 bilhão e será pago à vista, em dinheiro, descontados o endividamento líquido e uma parcela retida para contingências. Com a Transação, a companhia expande seu posicionamento estratégico, com a entrada no Estado do Rio Grande do Sul.

Fundado em 1991 na cidade de Canoas (RS), o Centro Clínico Gaúcho é uma das principais operadoras verticalizadas que oferecem planos de saúde, planos dentais e serviços de saúde majoritariamente no Estado do Rio Grande do Sul.

Em 2021,o Centro Clínico Gaúcho anunciou a inauguração do Hospital Humaniza, localizado em região estratégica na cidade de Porto Alegre (RS), que conta com 110 leitos e potencial de expansão para um total de 220 leitos.

Em 2020, a empresa registrou faturamento líquido consolidado de R$ 371 milhões com sinistralidade caixa (Cash MLR) de 70,3%. O Centro Clínico Gaúcho possui uma carteira de 175 mil beneficiários de planos de saúde (80%corporativo), localizados principalmente na região metropolitana de Porto Alegre, além de 4,7 mil beneficiários de planos odontológicos.

O Centro Clínico Gaúcho conta com uma rede própria que inclui 20 centros clínicos, 13 unidades de coleta de análises clínicas ("Laboratório Marques DAlmeida") e o Hospital Humaniza, além de uma ampla gama de serviços aos beneficiários, como medicina preventiva, programa de assistência domiciliar e telemedicina 24 horas.

De acordo com a Notre Dame, o preço de aquisição representará um múltiplo implícito estimado de 9,8x EBITDA 2022, quando consideradas as sinergias planejadas. Após a conclusão da transação, o companhia passará a deter um market share aproximado de 13,6% na região metropolitana de Porto Alegre.

A conclusão da transação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo a aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
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