Por Célia Froufe
Brasília, 31/03/2022 - A constatação de que faltará energia na Europa, principalmente depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, faz o Brasil encontrar um filão de negócios e de sustentabilidade. Em conversas bilaterais às margens do encontro ministerial de Meio Ambiente da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o ministro brasileiro, Joaquim Leite, percebeu o interesse de europeus na compra de hidrogênio verde, tido como o “combustível do futuro”. “Vamos ter um pré-sal de energia off shore, só que de energias renováveis”, disse em entrevista ao Broadcast, de Paris.
Assim que o Brasil regulamentar a política de produção eólica offshore, de acordo com Leite, os investidores internacionais poderão direcionar recursos que se transformem em abastecimento para seus países e também que se tornem um empreendimento de retorno garantido. “A Dinamarca se mostrou muito interessada. Muito provavelmente vai investir no Brasil”, relatou o ministro, que também teve reuniões privadas com a Colômbia e a Suíça.
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