Economia & Mercados
06/12/2018 09:21

Vale altera projeção de aumento de Ebitda Ajustado para 2023 ante 2018, para US$ 7,9 bi


São Paulo, 06/12/2018 - A Vale revisou sua estimativa para um potencial aumento no Ebitda ajustado de 2023 ante 2018 de US$ 7,7 bilhões, valor publicado na última terça-feira, para US$ 7,9 bilhões, informou a empresa em fato relevante divulgado há pouco.

No segmento de minerais ferrosos, a empresa estima um Ebitda ajustado (excluindo manganês e ferroligas) variando de US$ 39/t a US$ 40/t no segundo semestre de 2018, e variando de US$ 44/t a US$ 47/t em 2023, equivalente a um aumento estimado de até US$ 2,9 bilhões em 2023, em comparação a 2018. Na terça-feira, a empresa havia estimado esse valor em US$ 2,7 bilhões. As demais informações, no entanto, foram mantidas.

Segundo a empresa, a estimativa depende de algumas premissas, como aumento de US$ 3,5 - 5/t de margem relacionado à redução de custo, otimização na cadeia de valor e realização de preço; e potencial aumento de US$ 925 milhões no Ebitda, relacionado ao projeto 240 milhões de toneladas por ano de Carajás (US$ 240 milhões), Pellet Feed Gelado (US$ 70 milhões), Pellet Feed Sudeste (US$ 340 milhões), Omã (US$ 60 milhões) e Malásia (US$ 35 milhões).

No segmento de metais básicos a empresa estima potencial aumento no Ebitda ajustado de até US$ 3,9 bilhões em 2023 em comparação a 2018, dependendo das seguintes premissas: aumento do volume do níquel em 80 mil toneladas em 2023; aumento do preço spot do níquel de US$ 7.000/t em 2023; redução de custo de US$ 2.600/t em 2023; e aumento do volume de cobre em 80 mil toneladas em 2023.

No segmento de carvão, a previsão é de potencial aumento no Ebitda ajustado de até US$ 960 milhões em 2023 em comparação a 2018, dependendo de premissas como aumento do volume de 12 mil toneladas em 2018 para 20 mil toneladas em 2023; e redução do custo pró-forma de US$ 125/t em 2018 para US$ 83/t em 2023.

Em outros segmentos a empresa estima potencial aumento no Ebitda ajustado em 2023 em comparação a 2018, relacionado à redução em US$ 180 milhões relacionados às despesas pré-operacionais e de parada. (Fabiana Holtz e Beth Moreira - fabiana.holtz@estadao.com e beth.moreira@estadao.com)
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